Nas duas últimas temporadas, as vitórias da Mercedes rarearam. Tirando o triunfo de George Russell no GP do Brasil do ano passado, a equipe passou em branco na Fórmula 1 em 2022 e 2023. Ex-piloto da Fórmula 1, Martin Brundle ressaltou o enfraquecimento da escuderia.
Mesmo que tenha terminado com o vice-campeonato do Mundial de Construtores, a distância para a Red Bull foi de 451 pontos. Ou seja, muito diferente do período entre 2014 e 2021, quando a Mercedes conquistou oito títulos seguidos entre as equipes.
Martin Brundle destacou baixas na Mercedes
Uma das razões apontadas por Martin Brundle para a queda de rendimento da Mercedes foi a perda de profissionais para outras equipes. “Acho que não há dúvida sobre isso, a Mercedes claramente não é a força que era”, escreveu o ex-automobilista de 64 anos, em coluna para a Sky F1.
Martin Brundle seguiu com sua análise sobre a Mercedes. “Porque eles não acertaram o carro de 2022 e não o consertaram para 2023. E tem havido muita movimentação de pessoal porque obviamente são pessoas muito atraentes da era de dominação total que tiveram”.
“Você vê isso em outros esportes, onde um grupo de pessoas aparentemente não consegue perder e, de repente, não consegue vencer. É realmente estranho, e tudo o que precisa é de algumas ou três peças do quebra-cabeça mudando de uma forma ou de outra”, avaliou.
Com a contratação de James Allison como diretor técnico no decorrer da temporada 2023, Martin Brundle está confiante no crescimento da Mercedes no ano que vem.
“É uma equipe poderosa. Mas eles precisam alinhar suas estrelas novamente e 2024 é um grande ano para a Mercedes”, concluiu Martin Brundle.