Paulo Sérgio Leite da Silva
Lewis Hamilton na Red Bull é uma ideia impossível de existir. O consultor da equipe, Helmut Marko, falou sobre o assunto e explicou o motivo da possibilidade de juntar Max Verstappen e o britânico estar descartada.
“O público, os telespectadores e os jornalistas certamente iriam adorar isso. Mas nós, como gerentes de equipe, queremos sucesso e queremos ganhar o campeonato. Se possível, tanto dos pilotos quanto dos construtores”, começou dizendo ele para Motorsport.
A justificativa é simples: é melhor ter claro quem é o piloto número 1 e 2 da equipe. Com Verstappen vivendo o auge da carreira e Hamilton sendo o maior campeão da história, seria impossível ter essa definição.
“Então é melhor se você tiver uma hierarquia, onde fique claro quem é o número um mais rápido e quem é o piloto número dois. [Lando] Norris, ainda posso imaginar, mas com Hamilton como companheiro de equipe, tenho a cabeça dura”, revelou ele, não descartando o jovem piloto da McLaren.
Portanto, a chance do holandês e do heptacampeão na Red Bull é inexistente. Eles se tornaram rivais nos últimos anos e disputaram o título até a última volta em 2021, quando Verstappen ficou com a taça e impediu o oitavo troféu da carreira de Hamilton.
O contrato do britânico com a Mercedes se encerra ao fim de 2023 e ainda não foi anunciado a renovação, apesar do avanço nas conversas e boa relação entre as partes. O nome do piloto de 38 anos já foi ligado a outras equipes, como por exemplo a Ferrari.
“Toda a atmosfera da equipe e nosso desempenho não devem ser prejudicados. No passado, vimos, por exemplo, [Ayrton] Senna e [Alain] Prost, dois craques, que só se olhavam e colocavam a equipe em segundo lugar”, justificou Marko.
A Red Bull domina completamente a Fórmula 1 neste momento. Verstappen lidera de forma absoluta, com 125 pontos de vantagem, enquanto Sergio Pérez ocupa a vice-liderança na classificação geral.
