Cido Vieira
A Fórmula 1 tem evoluído ano após ano. Os critérios de segurança têm se tornado cada vez mais intenso para eliminar acidentes fatais como a categoria já protagonizou, bem como reduziram em larga escala os incidentes de risco com lesões. Contudo, o cenário de perigo ainda está presente, e Max Verstappen faz questão de levantar essa bandeira de “todo cuidado é pouco”.
Apesar de mais silencioso do que algumas temporadas atrás, o atual bicampeão do mundo concedeu uma entrevista à revista `’Formule 1 Magazine”, onde falou sobre os seus receios e preocupações de correr em alta velocidade em um esporte atrelado no limite e “flertando” com o perigo.
No começo de carreira, Max Verstappen revelou que era mais arrojado neste sentido e muitas vezes costumava desbravar os desafios sem temores, mas esse pensamento mudou de forma acentuada a medida que a experiência com acidentes e exemplos foram surgindo.
“Eu sei como era quando pilotava a Fórmula 3. Não havia medo. Penso mais nas possíveis consequências das minhas ações. O que poderia acontecer se…”, pontuou o holandês, que traz em sua alcunha o título de “voador”.
E foi justamente nas categorias de ascensão à Fórmula 1 que aconteceram os dois acidentes fatais mais recentes. Em 2019, Anthoine Hubert perdeu a vida na Fórmula 2, após forte batida. Mais recentemente, o holandês Dilano van´t Hoff, de apenas 18 anos, morreu na Fórmula 3, este último episódio veio à mente de Verstappen, que chegou a interagir com a irmã do jovem piloto, por meio de uma homenagem feita ao compatriota.
“Vi que a irmã de Dilano havia comentado na minha postagem: ‘Max, você foi o grande exemplo dele. Obrigado por esta mensagem.’ Essa reação fez algo comigo”, continuou Verstappen, confessando ter pensado diretamente na sua família, se colocando no lugar do jovem piloto.
MAX VERSTAPPEN PRÓXIMO DO TÍTULO
Vivenciando uma exímia fase na carreira, o piloto holandês lidera com sobras o Mundial da temporada 2023 e está bem próximo de selar o título em decorrência do desempenho absurdo apresentado. Nas 12 provas realizadas na primeira metade do ano, Verstappen venceu dez delas e foi segundo colocado em outras duas.
