A temporada 2023 não iniciou do jeito que a Mercedes queria. Figurando na terceira posição no Mundial de Construtores, a equipe alemã teve dificuldades no GP de Miami, no último final de semana, mas ainda obteve a reabilitação, encerrando com George Russell no quarto posto, enquanto Lewis Hamilton fechou a prova em sexto.
Para a próxima prova na temporada, que ocorre no dia 21 maio, em Ímola, a Mercedes tem preparado uma grande atualização no W14. Apesar deste cenário de alteração, Toto Wolff, chefe da equipe, fez questão de pregar cautela acerca das novas peças que Hamilton e Russell terão.
“Precisamos controlar as nossas expectativas, porque vamos trazer um pacote de atualizações que consiste em novas partes da suspensão, da carroceria e outras coisas. Mas eu nunca vi, em meus 15 anos, uma solução simples ser introduzida onde, de repente, você desbloqueia 0s5 de desempenho. Eu duvido muito que isso vá acontecer”, disse o chefe da Mercedes, após o GP de Miami.
Em cinco provas realizadas até o momento, a Mercedes só fez pódio em uma delas. Hamilton cravou a terceira colocação no GP da Austrália. Oito vezes campeã do Mundial de Construtores entre 2014 e 2021, a Mercedes tem sido impactada com o novo regulamento da Fórmula 1.
No último ano, a equipe alemã só conseguiu ajustar o carro no final da temporada, tendo vencido apenas com Russell, no GP de Interlagos, quando Max Verstappen já havia faturado o bicampeonato. Para 2023, a situação se mostra ainda mais complicada para a Mercedes.
“Mas o que estou ansioso é que tiremos variáveis da mesa, onde acreditamos que poderíamos ter introduzido algo que não entendemos no carro. Espero que possamos ir para um nível mais estável, e devemos ver onde está a base e o que podemos fazer a partir dali”, pontuou Wolff.
“O que vamos fazer é introduzir uma nova carroceria, um novo assoalho e estamos fazendo uma nova suspensão. Vai ser uma operação grande, uma cirurgia grande. Vamos ter muitos aprendizados no mundo virtual, onde estão os tempos de volta. Por isso que a atualização vai nos ajudar a ter uma direção e entender as várias áreas onde imaginamos que possamos entender o motivo do carro ser tão venenoso de pilotar”, complementou o chefão da Mercedes