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Mercedes ainda não detectou o que deu errado no GP do Brasil de Fórmula 1

Desempenho modesto da Mercedes em Interlagos, no último fim-de-semana, foi analisado por chefe de desempenho da equipe

Mark Thompson/Getty Images

A Mercedes continua juntando os cacos do baixo rendimento no GP do Brasil do último domingo (05). Lewis Hamilton foi apenas o oitavo colocado, mais de um minuto atrás de Max Verstappen, vencedor em Interlagos. Já George Russell não concluiu a prova.

A escuderia não conseguiu achar uma justificativa para a fraca performance em São Paulo. O chefão da Mercedes, Toto Wolff, chegou a afirmar que havia sido seu pior fim-de-semana na Fórmula 1. Já o encarregado do desempenho na pista, Riccardo Musconi, enxergou problemas desde as primeiras sessões de sexta-feira (03).

O ritmo de longo prazo que mostramos nos treinos livres foi bastante reconfortante”, analisou o engenheiro da Mercedes. “Depois das duas primeiras voltas encorajadoras na sprint, a degradação do nosso carro foi bastante elevada, principalmente vinda do eixo traseiro. Nessa fase, estávamos preocupados com o nosso desempenho no domingo“, explicou Musconi. Na prova curta de sábado (04), Russell terminou em quarto lugar e Hamilton em sétimo.

Chefe de desempenho da Mercedes listou três problemas em Interlagos

A Mercedes chegou a realizar uma sessão com um simulador entre a sprint e o Grande Prêmio, mas nao houve acerto. “O que saiu do domingo foi uma imagem bastante sombria, semelhante ao nosso sábado. Melhoramos um pouco a degradação no eixo traseiro. Mas ao mesmo tempo, começamos a sofrer de subviragem, então o carro estava lutando para fazer as curvas“, avaliou o chefe de desempenho da Mercedes.

A equipe descartou largar do pit lane, por conta de uma possível alteração na configuração dos carros. Riccardo Musconi apontou três problemas, mas reconheceu não ter encontrado um diagnóstico para a atuação ruim da Mercedes no Brasil.

Em primeiro lugar, nos deparamos novamente com um enigma de pneus. Podemos vê-los ligando e desligando dentro de alguns graus, por isso é muito estar em cima deles. A segunda coisa foi a degradação. Não estamos no melhor nível, então isso é uma coisa nova para explorarmos e entendermos. A terceira coisa foi que talvez tenhamos sido muito conservadores com as alturas do carro, depois de Austin“, finalizou.

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Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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