O diretor de engenharia de pista da Mercedes, Andrew Shovlin, fez um balanço da campanha alemã após o Grande Prêmio da Itália e falou sobre a estratégia de corrida de Lewis Hamilton, enfatizando a importância da gestão dos pneus. Mas Shovlin mudou o foco da análise para certos concorrentes, de maneira que destacou sobretudo Fernando Alonso, mas ignorou o companheiro Lance Stroll.
Durante as reflexões, Shovlin afirmou que a Mercedes conseguiu fazer Lewis Hamiltoncorrer por mais tempo no pneu duro. “E quando todos os outros carros – os McLarens, os Williams, Alonso – estavam com seus pneus duros mais velhos, e isso foi o suficiente para gerar a manobra pela qual ele conseguiu ultrapassar”.
Com apenas oito corridas restantes na temporada de 2023, Lance Stroll se encontra atrás de Fernando Alonso por uma margem significativa tanto na qualificação quanto no desempenho no dia da corrida.
A diferença é ainda mais clara na classificação dos pilotos, já que os múltiplos pódios de Alonso o levaram a somar 170 pontos, enquanto Stroll só conseguiu garantir 47. Com 123 pontos, a diferença entre os dois é uma das maiores diferenças entre os companheiros no grid.
O déficit de pontos entre Max Verstappen da Red Bull e Sergio Pérez é a única diferença maior: 145. Indo para o Grande Prêmio de Cingapura, a Aston Martin se vê em uma batalha acirrada por um resultado entre os três primeiros na classificação de construtores, depois de ter ficado abaixo da Ferrari após Monza.
A Mercedes, por seu lado, está um pouco mais à frente no segundo lugar, enquanto a Red Bull está bem à frente de seus rivais, parecendo prestes a conquistar outro título no final da campanha.
O Grande Prêmio de Cingapura acontece no Circuito Urbano de Marina Bay, no dia 17 de setembro, às 9h (horário de Brasília).
