Fabricio Carvalho
A Mercedes espera que o desenvolvimento contínuo do carro de Fórmula 1 W14 lhe permita lutar por vitórias até o final da temporada de 2023, quebrando a invencibilidade espetacular da Red Bull no ano.
Como aconteceu em 2022, a Mercedes começou a temporada atual com o pé atrás e não consegue disputar pelas melhores posições do grid. A equipe abandonou o conceito de ‘zero sidepod’ adotado no início do ano passado, quando novos regulamentos técnicos entraram em vigor.
Além disso, a montadora alemã teve atualizações em Mônaco como parte de um novo caminho de desenvolvimento e deve lançar a segunda grande atualização no Grande Prêmio da Inglaterra no próximo mês.
A Red Bull dominou a temporada de 2023 até agora, conquistando todas as oito vitórias em oferta – mas a Mercedes espera atrair a equipe de Milton Keynes até o final do ano. Depois de mostrar um ritmo forte nos Grandes Prêmios da Espanha e do Canadá, Elliot acredita que a forma positiva da Mercedes continuará nas próximas rodadas na Áustria e no Reino Unido.
Aspas de Mike Elliott, diretor técnico da Mercedes
“Acho que estamos sempre conscientes do fato de que não produzimos um carro que queríamos produzir. Não produzimos um carro que você queira que produzamos e, na verdade, é muito bom estar agora tentando pelo menos por pódios, sendo capaz de mostrar o que somos capazes de fazer e, com sorte, dando a você algum prazer em assistir nossas corridas.”
“E esperamos que possamos transformar isso em mais atualizações, mais desempenho nas próximas corridas e, com sorte, começar a lutar por algumas vitórias até o final da temporada. Tendo dito que o Canadá seria difícil para nós, é um pouco difícil ficar aqui e dizer que é difícil dizer [quais pistas se adequarão ao carro] porque fizemos uma previsão mais otimista sobre o Canadá.”
“Mas acho que é sempre difícil saber. Acho que vimos o carro tendo problemas mais nas curvas de baixa velocidade e, portanto, começamos a olhar para os circuitos que têm mais conteúdo de média e alta velocidade; achamos que faremos melhor lá. Portanto, Silverstone será um bom exemplo disso. A Áustria também não deve ser tão ruim para nós. Então, esperemos que corra bem em ambos.”
