Apesar das projeções de mudanças em termos de desempenho, 2023 não começou dos melhores para a Mercedes na Fórmula 1. Sem vencer nenhum GP até o momento, ou até mesmo rivalizar contra a Red Bull Racing, que parece sobrar novamente, a equipe alemã trabalha nos bastidores para alinhar alguns ajustes nos carros, em busca do esperado protagonismo.
Para a futura prova após o GP de Miami, que ocorre neste final de semana, os chefes Toto Wolff e James Allison sinalizaram que os técnicos estão focados no pacote de atualização, com novidades no assoalho e na suspensão dianteira.
O grande agente dificultador da Mercedes é que todo este processo de reformulação em seus carros da Fórmula 1 deve demorar, se estendendo até mesmo à próxima temporada, haja visto que alguns pontos precisam de uma revisão mais aprofundada, que só poderá ser realizada em 2024.
Com os carros da Red Bull rodando em alta, a Mercedes não se mostra tão otimista em competir diretamente contra a equipe de Max Verstappen e Sergio Pérez, que lideram o Mundial de Pilotos da Fórmula 1.
Recentemente, Lewis Hamilton já apontou vários defeitos no W14 que o preocupam. Os pontos levantados pelo heptacampeão vão desde a falta de carga aerodinâmica na parte traseira do carro até a posição do cockpit – esta última situação, a Mercedes se comprometeu em resolver, mas só pode fazê-lo em 2024.
“O carro está realmente difícil de guiar esse ano. Hoje tivemos um ritmo decente, que mostra que estamos no caminho correto e, assim que tivermos as atualizações, estaremos em uma posição muito melhor”, afirmou o maior campeão da Fórmula 1 em atividade.
Mercedes e atualização na Fórmula 1
Diante do cenário de estar aquém das expectativas, a equipe alemã trabalha para viabilizar a primeira atualização no GP de Emilia Romagna, agendado para a segunda metade deste mês.
Sobre as movimentações, Wolff indicou que o foco será na dirigibilidade e a gestão da distância ao solo.
“O objetivo é Ímola. Só que é preciso gerenciar as expectativas, porque estamos falando tanto sobre a atualização que, quando colocarmos na pista, muitos vão achar que estaremos correndo contra a Red Bull. Não é o caso, mas acho que será um bom ponto de partida”, pontuou o chefe da Mercedes.