Apesar de não ter figurado no pódio ou perto das primeiras posições no GP de Suzuka, a Mercedes classifica como positiva a evolução vista no W15, que vem enfrentando alguns problemas pontuais neste início de temporada, e ainda não conseguiu deslanchar da forma esperada.
Nos bastidores, a escuderia germânica entende que já pode tirar o máximo do seu carro para a sequência do calendário. Responsável pela direção de engenharia da Mercedes, Andrews Shovlin discursou em tom otimista, apontando os avanços enxergados no carro.
“O grande programa que estávamos analisando era tentar deixar o carro um pouco mais previsível durante o fim de semana. O que descobrimos é que podemos colocá-lo em uma janela, mas se o vento mudar, a temperatura da pista muda, ele cai rapidamente e isso está levando a um mau desempenho na corrida e na qualificação”
“Agora não há dúvida de que não estamos onde precisamos estar neste momento, sabemos disso e sabemos que temos trabalho a fazer. Mas certamente trabalhar com o carro durante o fim de semana foi mais fácil, o equilíbrio do carro foi mais consistente.
“Há questões que precisamos resolver e resolver rapidamente. Mas certamente parecemos ter uma plataforma mais estável, onde o seu comportamento durante todo o fim de semana é mais consistente, mas como disse sabemos que há trabalho a fazer e trabalharemos nisso imediatamente”, seguiu representante da escuderia.
Mercedes amarga fase negativa histórica
Com o sétimo e o nono lugar conquistado no circuito de Suzuka, a Mercedes atingiu o pior resultado na prova em mais de uma década. Oito vezes campeã do Mundial de Construtores, a equipe sabe que terá dificuldades ainda mais expressivas no comparativo com o último ano, onde terminou como vice-campeã na disputa entre equipes, mas muito longe de ameaçar a Red Bull.
Após estudos, Shovlin deixou claro ter conhecimento que o nível de velocidade do carro ainda deixa muito a desejar para os principais concorrentes, mas garantiu que há uma “luz no fim do túnel”.
“Então, sabemos que não somos rápidos o suficiente, sabemos que há uma lacuna de bom tamanho para a Red Bull que precisamos diminuir e há uma pequena lacuna para Norris, para as Ferraris nas quais precisamos trabalhar. . Mas certamente, o desempenho do carro foi onde esperávamos, no segundo e no terceiro trecho”, pontuou o diretor da Mercedes.