Mateus Pereira
Atualmente, não é nenhum absurdo destacar a Aston Martin como uma das equipes mais populares e carismáticas no grid da Fórmula 1. Esse reconhecimento foi ampliado, especialmente após seu notável período de ascensão durante a última temporada, impulsionado pela chegada do bicampeão mundial Fernando Alonso.
A apenas dez dias da apresentação do novo AMR-24, a fábrica de Silverstone permanece intensamente dedicada, operando discretamente com o objetivo de proporcionar mais uma surpresa como a da primeira parte de 2023. Nas seis primeiras provas, o carro da Aston Martin conduzido por Fernando Alonso destacou-se como o único desafiante capaz de incomodar a Red Bull.
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Mike Krack, chefe de equipe, revelou no site oficial da equipe como construir uma equipe “hiperfocada”, independente da situação vivida no Campeonato Mundial de Construtores durante a temporada: “É preciso dar o melhor de si o tempo todo e mesmo assim isso não é garantia de sucesso . As margens são tão pequenas que qualquer coisa menos que a perfeição faz você sair da pista com um desempenho abaixo do esperado. (É preciso) que todos na equipe estejam 100% focados em fazer o seu trabalho“.
Controle emocional é fundamental na Aston Martin
O chefe de equipe também enfatizou a importânica da estabilidade emocional como um elemento crucial para atingir resultados excelentes na Fórmula 1: “É um esporte para pessoas sensatas e calmas em situações de muita pressão. Pessoas muito estressadas não são criativas […] Há muitas distrações na Fórmula 1 [..] Os vencedores em série ficam menos nervosos e menos emocionais. Eles se distraem menos com o ambiente“.
Mike Krack também destacou a importância do novo campus tecnológico implementado pela escuderia, o que permite que a Aston Martin tenha melhores ferramentas para criar o melhor carro e dar a melhor assistência a toda equipe, principalmente Fernando Alonso e Lance Stroll.
“Precisamos fornecer o tipo de ambiente que permite que as pessoas sejam inovadoras. Nosso novo Campus de Tecnologia AMR tem muitos espaços abertos e fóruns para discutir e propagar ideias [..] Precisamos ter as melhores ferramentas e estar sempre à frente da tecnologia, mas isso é um fato. Nos próximos anos, desenvolver o ambiente certo será um campo de batalha fundamental para o esporte“; destacou assim o engenheiro luxemburguês.
