O início de temporada 2023 na Fórmula 1 até se mostrava interessante para Sergio Pérez. Responsável por vencer duas corridas no ano, e único a quebrar a hegemonia do companheiro Max Verstappen. Contudo, o mexicano caiu de rendimento de forma vertiginosa, com sucessivas quedas nos Q1 dos treinamentos, o que consequente trouxe um posicionamento distante das primeiras posições e o afastou da briga pelo título.
Em função da maré ruim, diversos rumores passaram a cotar o futuro de Pérez longe da Red Bull na próxima temporada, com uma suposta pressão por rendimento. Indagado sobre este cenário, o ex-piloto de Fórmula 1, Juan Pablo Motoya, classificou que isso está sendo “plantado” pela mídia.
“Ter Checo como companheiro de equipe dá uma atmosfera muito boa porque Max não está sob nenhum tipo de pressão. A mídia adora cutucar. A mídia adora cutucar. É como um cachorro com um osso e as pessoas vão reagir à história”, disse Montoya em entrevista à “Vegas Insider”.
Ainda na visão de Motoya, o conselheiro da Red Bull, Helmut Marko não tem pressionado Sergio Pérez no âmbito de uma possível demissão, e sim para encorajá-lo a voltar para os trilhos das vitórias.
“A maneira como Helmut trabalha com coisas assim, ele não está pressionando porque quer demiti-lo, mas sim para que você tenha bom desempenho. Ele está tentando obter o máximo de você. Ele não está dando tapinhas nas suas costas e dizendo ‘você ‘é o melhor, você pode fazer isso’. Não, ele é como ‘reúna suas coisas ou você está fora'”, avaliou Motoya.
Sexto colocado no GP de Silverstone, Sergio Pérez viu a diferença para o líder Max Verstappen ser ampliada para 99 pontos. Até mesmo a vice-liderança do mexicano está em risco, com Fernando Alonso e Lewis Hamilton na perseguição incisiva. A F1 volta no próximo dia 23 de julho, com o GP da Hungria.