Cido Vieira
As questões aerodinâmicas têm dado o que falar nos últimos anos na Fórmula 1. Desde a chegada do DRS, em 2011, o assunto é sempre debatido pelas equipes, a medida que novas regulamentações são implantadas. Em entrevista ao Motorsport.com, o diretor técnico da Red Bull, Adrian Newey disse não estar preocupado sobre as regras do recurso que irão chegar à categoria em 2026.
“Isso não me preocupa. A aerodinâmica mais ativa é realmente para tentar compensar uma unidade de potência que está com falta de energia. A aerodinâmica ativa torna-se essencial para compensar a falta de energia da unidade de potência. Mas não acho que isso seja algo ruim”, iniciou Adrian Newey.
“Tentar conduzir para obter maior eficiência aerodinâmica do veículo é claramente um bom objetivo. E por que a aerodinâmica ativa não deveria fazer parte disso? Afinal, tornou-se parte integrante dos carros de estrada. Há uma enorme quantidade de carros que você vê com spoilers subindo e descendo na tampa do porta-malas e assim por diante”, seguiu o diretor da Red Bull.
“Então, por que não ter isso nas corridas? A aerodinâmica ativa só ganhou má fama quando as asas começaram a cair, nos anos 60. Já estamos bem além disso”, complementou Newey.
Nos bastidores, a FIA e a organização da Fórmula 1 estão trabalhando para concluir os termos das regras de design para a categoria a partir da temporada 2026. As primeiras movimentações deram indícios de um DRS reverso para desacelerar o carro da frente, mas a possibilidade foi descartada.
Apesar disso, o chefe de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis disse em entrevista recente que “com certeza haverá uma mudança na incidência da asa na reta”. para conseguir o baixo arrasto” e “haverá algo equivalente ao DRS atual”, que possivelmente também é usado quando os carros estão em curvas.
