Cido Vieira
A partir de 2026, a Fórmula 1 vai contemplar novos regulamentos. Apesar da distância para a novidade chegar na categoria, o assunto já tem despertado debates por conta de alguns pontos controversos. Um dos nomes exponenciais da Red Bull, Adrian Newey voltou a manifestar opiniões acerca do tema.
Mesmo diante da falta de detalhamento, algo que deve acontecer em junho, é evidente que o regulamento tem como grande objetivo a sustentabilidade, principalmente no que se diz respeito aos motores.
“Certamente será uma fórmula estranha, pois os motores estarão funcionando como geradores o tempo todo. Portanto, você vai precisar se acostumar com a perspectiva de o motor trabalhar duro no meio do grampo de Loews”, pontuou Newey, em entrevista à Autosport.
Ainda no papo, o diretor técnico da Red Bull disse não estar satisfeito com a forma como os novos regulamentos técnicos foram feitos. “Acho que é o que o pessoal de marketing deles disse que deveríamos fazer e eu entendo isso: é potencialmente interessante porque a F1 pode ser um desenvolvedor rápido de tecnologia”, disse o britânico no papo.
Líder do atual campeonato, Max Verstappen seguiu a linha de Newey e também já se posicionou com status de alerta e incerteza sobre o que esperar quanto às próximas mudanças que irão impactar a categoria.
“Acho que teríamos de lidar com algumas questões em determinadas pistas, onde se usa mais energia por volta. E com o potencial de uma aerodinâmica ativa, não tenho certeza se devemos seguir nessa direção”, avaliou o tricampeão do mundo.
A revisão técnica objetiva fazer com que os modelos se tornem leves e menores, bem como proporcionar uma combinação combustão interna e parte elétrica. A Fórmula 1 volta à ativa neste final de semana, com o GP de China, em Xangai. Fora do calendário do cronograma nos últimos quatro anos, o circuito estará de volta.
