Os últimos meses dos bastidores da Red Bull Racing não foram dos mais tranquilos. Uma acusação de conduta inadequada com uma funcionária sobre o chefe de equipe Christian Horner escancarou uma clara divisão interna na equipe, colocando no epicentro da discórdia outros nomes importantes como os de Helmut Marko, Jos Verstappen e até mesmo o atual tricampeão de F1, Max Verstappen.
Agora, um novo baque assola os corredores da escuderia austríaca: após 18 anos, o mecânico-chefe Lee Stevenson anunciou que deixará seu cargo rumo ao “um novo desafio”. A informação se tornou então pública após uma publicação na conta oficial do britânico no Instagram.
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“2006 – 2024: A Red Bull Racing foi uma viagem incrível, muito obrigado. Tem sido uma jornada incrível e da qual me orgulho muito. O que alcançámos foi monumental e algo que eu nunca teria imaginado em 2006. Este é o fim da parte A, parte B da minha vida começa na segunda-feira. Obrigado a todos mais uma vez“; diz assim a legenda da publicação de Stevenson.
Ainda não se sabe qual será o destino de Lee, mas ele garante que se manterá na Fórmula 1, agora por uma equipe que está na “outra extremidade do grid”. Ainda assim, a Red Bull terá de lidar com dois fatores preocupantes: encontrar um substituto à altura e lidar com um genial ex-aliado como adversário.
Afinal, quem é Lee Stevenson?
Com quase duas décadas de casa, Lee Stevenson chegou da Jordan em 2006 e foi um dos membros responsáveis pela sólida construção do império que a Red Bull vive atualmente na Fórmula 1 . Exímio mecânico-chefe, ele possui uma excelente relação com o astro Max Verstappen.
O britânico foi responsável por desempenhar papéis muitas vezes discretos, mas extremamente importantes, na construção dos últimos modelos dominantes da escuderia. Em parte graças aos seus esforços, Verstappen conduziu o carro mais competitivo da F1 nos últimos anos.