Marco Andrews Felgueiras Maciel
A Fórmula 1 concentra milhões. São muitas as cifras envolvidas. Além das vitórias, glórias e títulos, os pilotos também são agraciados com fortunas e alguns deles são considerados os mais ricos entre todos os desportistas.
No começo do ano, a revista australiana GQ fez a lista dos 10 pilotos mais ricos da história da Fórmula 1 até hoje. “Mais de 70 anos de corridas transformaram incontáveis pilotos em residentes monegascos, mas apenas um grupo seleto ocupa o panteão dos multimilionários“, observou a publicação.
Os automobilistas também costumam aumentar seus patrimônios líquidos com negócios em que são vinculados. Tudo isso além dos altos salários no circo da Fórmula 1, mais os patrocínios e premiações.
Confira os 10 pilotos mais ricos da Fórmula 1
10º Alain Prost – US$ 148,2 milhões (tetra da Fórmula 1)
O tetracampeão mundial acumulou uma bela pilha de dinheiro ao longo de sua carreira. Isso o levou a deter o recorde de maior número de Grandes Prêmios vencidos (51), até Michael Schumacher o ultrapassar décadas depois. Protagonizou, junto com Ayrton Senna, uma das maiores rivalidades da história da Fórmula 1.
Chegou a ter a sua própria equipe na competição, mas a Prost Grand Prix Racing Team obteve resultados pífios depois de uma primeira temporada promissora em 1997, tendo a falência decretada em 2001.
9º Eddie Irvine – US$ 177,9 milhões
Eddie Irvine, nos tempos em que defendeu a Ferrari nos anos 1990, arrecadou aproximadamente US$ 74 milhões correndo com a Scuderia. Porém, a maior parte de seu patrimônio líquido é originário de uma série de investimentos imobiliários bem sucedidos que realizou antes de ingressar no grid.
O ex-piloto da Irlanda do Norte competiu na Fórmula 1 entre 1993 e 2002, sendo vice-campeão mundial em 1999.
8º Mário Andretti – US$ 192,7 milhões
Até hoje, o campeão mundial de 1978 Mario Andretti continua sendo o único na história a vencer corridas de Fórmula 1, IndyCar, Daytona 500, Nascar e o Campeonato Mundial de Resistência.
O nome Andretti tem boas chances de retornar à Fórmula 1, através da Andretti Global. A equipe comandada por Michael, filho do piloto, que também integra os grids da IndyCar, Indy NXT, Fórmula E, Extreme E, IMSA SportsCar Championship, Australian Supercars Championship e Super2 Series.
7º Sebastián Vettel – US$ 207,6 milhões (tetra da Fórmula 1)
O alemão foi tetracampeão da Fórmula 1 depois de liderar a primeira série de sucesso da Red Bull no esporte, na histórica sequência entre 2010 e 2013.
Além de ser eterno garoto-propaganda de marcas como Shell e Casio, o patrimônio líquido de Sebastian Vettel também engordou com um salário de aproximadamente US$ 59 milhões durante sua passagem pela Ferrari. Além disso foram mais US$ 22 milhões nas duas últimas temporadas da carreira na Fórmula 1, pela Aston Martin.
6º Jenson Button – US$ 222,4 milhões
O campeão mundial de 2009 possui propriedades no Reino Unido e Bahrein, mas também ganhou cerca de US$ 24,4 milhões por ano durante sua passagem pela McLaren entre 2010 e 2016. Jenson Button também trabalha como comentarista esportivo na Sky Sports, além de participar de algumas etapas da Nascar, além das 24 Horas de Le Mans.
5º Niki Lauda – US$ 296,5 milhões (tri da Fórmula 1)
Falecido em 2019, o lendário tricampeão da Fórmula 1 não ganhou milhões apenas correndo por equipes como Ferrari e a McLaren, mas também fundou (e vendeu) duas companhias aéreas e fez aparições regulares no cinema e na TV. A rivalidade do austríaco com James Hunt inspirou o elogiado filme Rush – No Limite da Emoção, em 2013.
4º Kimi Raikkonen – US$ 270,6 milhões
O “Homem de Gelo” enriqueceu através de propriedades de investimento na Tailândia e em seu país natal, a Finlândia, além do salário anual de mais de US$ 70 milhões, no auge de sua carreira. Além de atuar no Campeonato Mundial de Rally (WRC) e na Nascar, o campeão da Fórmula 1 de 2007 se tornou chefe de equipe de motocross.
3º Fernando Alonso – US$ 385,5 milhões (bi da Fórmula 1)
Ainda forte em 2023, correndo em alto nível pela Aston Martin aos 42 anos, a longevidade de Alonso na F1 é a razão de seu elevado patrimônio líquido. Em sua última temporada na McLaren, o bicampeão mundial em 2004 e 2005 ganhava cerca de US$ 49 milhões.
2º Lewis Hamilton – US$ 422,6 milhões (hepta da Fórmula 1)
O britânico recebe US$ 74 milhões por ano da Mercedes, com quem renovou vínculo até 2025. Muitos anos de contratos lucrativos na F1, justificados por seus sete campeonatos mundiais, encorpam o saldo bancário de Hamilton.
O heptacampeão mundial Lewis Hamilton também possui grandes investimentos no mundo dos negócios. Entre eles está o Denver Broncos da NFL, além de uma empresa de hambúrgueres veganos no valor de 100 milhões de libras.
1º Michael Schumacher – US$ 889,6 milhões (hepta da Fórmula 1)
Seus sete títulos e 91 vitórias na F1 simbolizam um patrimônio líquido de quase um bilhão de dólares para um dos maiores nomes da história do esporte de todos os tempos.
No entanto, no fim de 2013, sofreu um acidente de esqui em que bateu a cabeça. Desde então, seu estado de saúde é um mistério. Michael Schumacher sofreu graves lesões e, segundo a imprensa internacional, está paralisado e impossibilitado de se comunicar.
