Sebastian Vettel é um dos convidados pela Fórmula 1 para este fim de semana em Ímola, para o Grande Prêmio da Emilia-Romagna. Além disso, o alemão está à frente das homenagens a Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, 30 anos após o trágico GP de Ímola de 1994.
Os atos em prol da memória do brasileiro e do austríaco tiveram início na última quinta-feira (16) e Vettel esteve assim responsável por liderar uma caminhada junto ao grid atual da categoria pelas instalações do Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari.
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Reflexivo, o tetracampeão mundial pela Red Bull Racing falou sobre as vezes em que vivenciou situações de morte no automobilismo, mesmo com o esporte tendo se tornado muito mais seguro nas últimas décadas.
“Obviamente, você está ciente do perigo do automobilismo”, iniciou Vettel, segundo matéria do GPblog. “Mas a morte não estava realmente por perto (durante meu tempo na F1) e então você tem aquele acidente com Jules Bianchi pagando o preço com sua vida. Isso levanta muitas questões e, obviamente, se você olhar para o que aconteceu e foi implementado depois disso“; refletiu.
Acidente na F2 fez Vettel repensar sua carreira
Ainda sobre os riscos envolvendo a profissão de automobilista, Vettel relembrou então uma trágica situação na Fórmula 2 em 2019, quando ele ainda corria pela F1 como piloto da Ferrari.
Ainda abalado pela tragédia com Bianchi em 2014, o piloto alemão acompanhou a morte de Anthoine Hubert cinco anos mais tarde, durante corrida pela categoria de base da F1 no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.
ATENÇÃO: Imagens fortes!
O hoje ex-Fórmula 1 revelou que, naquele momento, considerou então abandonar sua carreira no automobilismo, mas seu amor pelas corridas o manteve na ativa até o fim de 2022, quando fez sua última temporada pela Aston Martin.
“Lembro-me das ligações telefônicas falando com minha esposa e me perguntando qual seria o sentido de voltar para o carro“; revelou assim Vettel. “Mas, no final das contas, era o que eu amava e decidi (continuar a) correr“; encerrou.