Paulo Sérgio Leite da Silva
Com a temporada da Fórmula 1 na metade, já é possível avaliar os prejuízos causados pelos pilotos por conta de acidentes e outros motivos. O valor calculado dos gastos ao longo das 11 corridas coloca o mexicano Sergio Pérez em segundo no ranking geral, atrás somente de Pierre Gasly (Alpino).
Os resultados dos custos aproximados, segundo o “Marca”, que ressalta que não são valores oficiais, indicam que Pérez já rendeu mais de 1,5 milhão de prejuízo, incluindo a queda durante o treino 1 do GP da Hungria, enquanto Gasly passou de 1,6 milhão.
O pódio tem também a presença de Carlos Sainz, da Ferrari, que subiu posições para amargar a terceira colocação da lista negativa.
Por outro lado, três pilotos se destacam por render menos prejuízo para suas equipes: Guanyu Zhou (Alfa Romeo), Max Verstappen (Red Bull) e Valtteri Bottas (Alfa Romeo).
Portanto, a equipe com menos gastos em danos é a Alfa Romeo, enquanto a Alpine, com Pierre Gasly e Esteban Ocon, é a que mais tem problemas, seguido pela Ferrari e Red Bull.
Sergio Pérez fala sobre pressão na Red Bull
“É uma pressão constante da imprensa. Nesses três anos, nunca vi isso em nenhuma outra equipe. Você passa por um momento ruim e precisa deixar o time”, disse ele.
“90% dos pilotos afundariam ao lado de Verstappen. Se você não é mentalmente forte, não pode estar na Red Bull. Você não deve subestimar o nível de pressão que estou sofrendo aqui”, desabafou o mexicano, que é companheiro de equipe do holandês há três anos.
Com oscilações ao longo da temporada, ficando alguns momentos fora do pódio, ele recebe pressão e já surgiram algumas especulações sobre uma possível troca de pilotos na Red Bull. Ele mandou um recado para os críticos:
“As pessoas sentadas em sofás assistindo a corrida subestimam a sensibilidade dos pilotos às configurações”, disparou ele.
