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Sergio Pérez se defende das comparações com Max Verstappen: “Pressão constante”

Piloto mexicano desabafa sobre críticas: “90% dos pilotos afundariam”

Foto de Sergio Pérez para ilustrar o piloto que foi alfinetado pelo consultor da Red Bull após atuação evento da F1 em Baku
Reprodução / Instagram - @redbullracing

Sergio Pérez começou bem a temporada e teve duas vitórias nas primeiras semanas, mas vem oscilando e recebendo críticas ultimamente. Ele se defendeu e explicou sobre a pressão que sofre por ser companheiro de Max Verstappen, o grande nome do momento da Fórmula 1.

“90% dos pilotos afundariam ao lado de Verstappen. Se você não é mentalmente forte, não pode estar na Red Bull. Você não deve subestimar o nível de pressão que estou sofrendo aqui. A Red Bull é uma equipe onde se tiveres uma má sessão tens cinco pilotos na mira”, ressaltou ele, em entrevista ao “Mundo Deportivo”.

Essa é a terceira temporada de Pérez como companheiro de Verstappen na equipe austríaca. Com o domínio do carro da Red Bull, a impressão no começo da temporada era que o mexicano pudesse fazer frente ao talento do holandês, o que acabou não acontecendo. Neste momento, o atual bicampeão soma 110 pontos de vantagem na liderança geral em 2023.

“É uma pressão constante da imprensa. Nesses três anos, nunca vi isso em nenhuma outra equipe. Com Ferrari, Aston Martin, Mercedes, você escolhe o time, todos os pilotos tiveram momentos ruins, mas tudo bem. Não é como a Red Bull, você passa por um momento ruim e precisa deixar o time”, desabafou Sergio Pérez.

Ele chegou a vencer duas das quatro primeiras corridas, mas desde então não alcançou mais o topo, com Verstappen conquistando o primeiro lugar por sete vezes seguidas. O maior ponto negativo é o fato do mexicano não conseguir terminar entre os três em alguns GPs.

“As pessoas sentadas em sofás assistindo a corrida subestimam a sensibilidade dos pilotos às configurações. Existem carros que facilitam para você, há momentos na temporada em que você está mais confortável com o carro e ele começa a sair do controle, você tem que compensar muito o manuseio e isso não vem tão naturalmente. No final você começa a ver diferenças muito pequenas que se tornam muito grandes”, explicou ele.

O próximo Grande Prêmio acontece no domingo (30), na Bélgica.

Paulo Sérgio Leite da Silva

Escrito por Paulo Sérgio Leite da Silva

Jornalista, amante da escrita e apaixonado por esportes. Falo sobre futebol internacional, nacional e esportes americanos, principalmente NFL e NBA. Santista e apreciador do bom futebol.

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