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Steiner revela que teto orçamentário salvou permanência da Haas na Fórmula 1 

Guenther Steiner explicou como a entrada do teto orçamentário na Fórmula 1 impediu a ‘falência’ da Haas na categoria

FIA, Fórmula 1 Guenther Steiner

Guenther Steiner (Divulgação / Haas)

A Haas ingressou na Fórmula 1 em 2016, mas nunca conseguiu se firmar como uma equipe com grandes ambições na categoria. Em 2023, por exemplo, o time norte-americana fechou o campeonato na lanterna da competição. 

O chefe da equipe, Guenther Steiner, admitiu que a Haas não estaria mais no grid se o teto orçamentário não tivesse sido introduzido na categoria. A revelação foi feita pelo italiano durante participação em um podcast do Speedcafe, 

“Se o teto de gastos não tivesse sido introduzido, a Haas sequer existiria hoje. Não seríamos os únicos. A diferença entre as equipes estava ficando absurda, e tudo se resumia a quem tinha mais dinheiro para gastar”, disse Steiner. 

+ Chefe da Haas, Steiner lamenta falhas no desenvolvimento dos carros em 2023

Antes do teto orçamentário, equipes como Mercedes, Ferrari e Red Bull gastavam milhões de dólares por ano. A Haas, por sua vez, precisava se virar com ama pequena fração desse montante. Como resultado dessa diferença, ficou impossível promover qualquer tipo de  desenvolvimento na equipe e o desempenho ficou muito aquém do esperado. E a consequência foi a saída dos patrocinadores do projeto. 

Com o teto orçamentário em vigor, a Fórmula 1 conseguiu nivelar a competição, pelo menos teoricamente. A Haas passou a ser mais atraente para potenciais patrocinadores e recebeu recursos e um respiro as finanças da equipe. 

Os resultados esportivos da Haas ainda não correspondem à ambição do time. Contudo, Steiner vê como uma chance real de progresso a partir de uma concorrência um pouco mais equilibrada. Para 2024, por exemplo,  todas as equipes terão o limite de US$ 135 milhões para gastar na temporada.

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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