Danielle Barbosa
Lance Stroll teve uma temporada para esquecer na Fórmula 1. O piloto da Aston Martin somou apenas 74 pontos, terminando o campeonato na 10ª colocação. Para efeito de comparação, Fernando Alonso, seu companheiro de equipe, somou 206 pontos e terminou em quarto.
Apesar da temporada difícil, Stroll conseguiu se recuperar nas corridas finais e terminar o ano com um bom desempenho. O canadense conquistou o quinto lugar em duas corridas consecutivas: GP do Brasil e em Las Vegas.
Ao refletir sobre seu ano na F1, o piloto garantiu que nunca duvidou de suas habilidades.
“E eu sei que, por alguns meses, com mudanças que foram feitas, houve fins de semana em que simplesmente não conseguia chegar a esse lugar onde me sentia livre no carro. E justamente onde eu podia dirigir no meu melhor. Porque simplesmente não estava se comportando do jeito que eu queria. E neste nível, quando você tem esses problemas, quando o carro simplesmente não se comporta como você quer inerentemente, e não concorda com seu estilo de pilotagem, não vai funcionar. E eu acho que nesses momentos você não pode duvidar de si mesmo” , disse Stroll.
“Você só precisa saber que quando vai estar lá e se comportar do jeito que você quer, vai correr bem, e quando não está lá e não se comporta do jeito que você quer, vai ser mais desafiador”, acrescentou.
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Stroll falou em ‘má sorte’ para resumir sua temporada na Fórmula 1. O canadense admitiu que perdeu inúmeras oportunidades ao longo do ano.
“Sim, foi uma temporada com muita má sorte, muita oportunidade perdida. Eu não gosto de usar as palavras má sorte, mas acho que oportunidades perdidas. Mas acho que é má sorte quando penso nas falhas e coisas assim. Tivemos corridas como a da Arábia Saudita correndo em P4, problema no motor, classificação em Mônaco, batendo em detritos. Dano ao carro no Q2 e largando do meio do pelotão em Mônaco, você perde seu fim de semana.”
“Eu penso em lugares como Suzuka, tendo uma boa corrida, falha na asa traseira. Em Zandvoort, perdemos o pitstop quando a chuva desceu, ficamos na pista, foi uma decisão errada. Estávamos em um bom lugar para marcar muitos pontos lá. Mas acho que isso faz parte da temporada” , disse.
Ademais, por fim, Stroll ponderou que estava determinado a sair da fase de má sorte que estava enfrentando na temporada. O piloto destacou que viver da F1 nem é sempre um mar de rosas, mas também nem sempre é uma linha reta.
“Às vezes, as coisas vão do seu jeito. E às vezes, nem sempre vão do seu jeito. Eu acho que, desde que você tente e apenas se concentre em um fim de semana de cada vez, todas essas coisas que deram errado podem mudar muito rapidamente na próxima corrida, e tudo dá certo.”
“E se você não está totalmente presente e preso no passado, sobre tudo o que aconteceu, às vezes você perde essas oportunidades quando elas podem se apresentar a seguir. E isso não é bom. Acho que é realmente sobre estar presente. É realmente sobre levar uma corrida de cada vez. E aceitar que pode ser uma montanha-russa às vezes. Não é sempre um mar de rosas, nem sempre é uma linha reta, eu acho que isso é corrida até certo ponto”, completou.
