Toto Wolff explicou as movimentações que a Mercedes deve fazer para melhorar o carro e tentar vencer a Red Bull na próxima temporada.
Lewis Hamilton e George Russell não conseguiram chegar ao lugar mais alto do pódio ao longo do ano, sendo que o heptacampeão não vence uma corrida há dois anos, quando conquistou o primeiro lugar no Grande Prêmio da Arábia Saudita em 2021.
“Você tem as leis dos rendimentos decrescentes, sua curva de desenvolvimento ou desempenho se achata, isso é claro. Quanto mais maduras forem as regulamentações, mais você poderá extrair. Talvez nossa curva de desenvolvimento seja mais acentuada porque estamos atrasados, mas isso é teoria industrial. Se você pode aplicá-la ao mundo dos esportes, não tenho certeza”, começou explicando o chefe da Mercedes, que mencionou a equipe rival logo em seguida:
“É uma boa engenharia – a equipe de engenharia [da Red Bull] acaba de fazer um bom trabalho. Eles saíram dos quarteirões, por qualquer motivo, muito melhores do que todos os outros e têm um piloto que está no topo de seu jogo”, disse.
A Red Bull domina a Fórmula 1 neste momento juntamente com Max Verstappen, que se tornou tricampeão em 2023. Sendo assim, o restante das equipes correm atrás para tentar alcançar a competitividade nas pistas para a próxima temporada.
Portanto, Toto Wolff acredita que a equipe austríaca está muito perto do limite do teto em termos de desempenho e, sendo assim, a margem de evolução é menor. Já a Mercedes tem mais campo para explorar e evoluir, o que pode ser uma vantagem, dependendo do ponto de vista.
“Estamos mudando o conceito e afastando completamente da forma como definimos o chassi, a distribuição de peso, o fluxo de ar. Quero dizer, quase todos os componentes estão sendo alterados, porque só fazendo isso, eu acho temos uma chance. Também podemos errar. Então, entre não conseguir o que esperamos, recuperar o atraso e dar um grande passo e competir na frente, tudo é possível”, completou ele.
Enquanto isso, Lewis Hamilton ainda sonha em lutar pelo oitavo título na Fórmula 1. Cada vez mais perto dos 40 anos, o britânico recebeu o apoio de Toto Wolff, que já chegou a declarar que a Mercedes deve ao piloto um carro mais competitivo.