Na última temporada, a FIA introduziu novos regulamentos técnicos acerca dos assoalhos dos carros na Fórmula 1. As medidas, no entanto, impactaram em um cenário de dificuldade para a Mercedes. Questionado sobre o assunto, em entrevista ao Kronen Zeitung, Toto Wolff disse que prefere projetar o futuro ao invés de “remoer” os problemas do passado.
Para 2026, a entidade que rege a principal categoria do automobilismo tem como objetivo trazer mais uma leva de novos regulamentos, desta feita envolvendo mais os motores dos carros que compõem o grid. Essa movimentação traz boas esperanças para Toto Wolff.
“O carro tem que ser mais curto, mais rápido e mais eficiente do ponto de vista aerodinâmico. Nosso objetivo é minimizar o arrasto aerodinâmico nas retas, sem sacrificar a força descendente nas curvas”, explicou o chefe da Mercedes.
“Não sei se serão dragsters ou pequenas naves espaciais com asas que se retraem em linha reta, mas é exatamente isso que torna tudo tão emocionante e é exatamente assim que a F1 deveria ser, que é abrir novos caminhos”, complementou Toto Wolff.
Depois da modificação no regulamento, os motores devem ter composição de combustível 100% renovável e até 50% de tração elétrica. O cenário aponta uma incerteza em torno da recuperação energética. O principal desafio é produzir carros rápidos e leves, ao passo que também sejam equipados com uma bateria que proporcione o aproveitamento máximo.
Tendo passado a temporada de 2023 batida em número de equipes, a Mercedes ainda conseguiu sacramentar o vice-campeonato no Mundial de Construtores, que acabou sendo selado somente na última prova, na disputa direta com a Ferrari.
O time italiano mostrou poder de reação na reta final, mas terminou com o P3 no pleito. A Red Bull, com sobras, faturou o título ostentando uma pontuação astronômica. Na briga individual de pilotos, Lewis Hamilton chegou a encostar em Sergio Pérez, mas o Checo ficou com o vice.