Logo após bons desempenhos da Mercedes nos Estados Unidos e no México, a equipe alemã teve uma performance abaixo no GP do Brasil. Lewis Hamilton e George Russell ficaram distantes do primeiro pelotão em Interlagos, neste domingo (05). Desse modo, o chefe da equipe Toto Wolff não ficou nem um pouco satisfeito com o rendimento da Mercedes em São Paulo.
Enquanto o heptacampeão terminou numa modesta oitava colocação, seu companheiro não concluiu a prova. Na sprint de sábado (04), Russell se classificou em quarto. Já Hamilton terminou em sétimo lugar, mais de um minuto atrás do vencedor da corrida, Max Verstappen.
O principal dirigente da escuderia foi categórico ao fazer uma definição sobre a etapa em Interlagos. “As oscilações estão acontecendo, mas elas não passaram de ser quase mais rápido para chegar onde terminamos… oitavo. Para mim, pessoalmente, o pior fim de semana em 13 anos“, afirmou.
“Mercedes viveu um pesadelo em Interlagos”, disparou Toto Wolff
Toto Wolff seguiu criticando a fraca corrida da Mercedes em Interlagos. “Totalmente desconcertante. Ao mesmo tempo, inaceitável para todos nós. Somos uma estrutura adequada, uma equipe sólida, mas que não parecia com solidez. Em três corridas consecutivas, você termina em segundo lugar, e ambos desafiam Max, e uma semana depois você não termina em lugar nenhum. Eu acredito que isso simplesmente não está acontecendo“, declarou.
Embora avalie que a Mercedes tenha subido a superfície do carro por conta da punição a Lewis Hamilton em Austin, Toto Wolff rechaçou que esta tenha sido a causa dos problemas em Interlagos.
“Há algo fundamentalmente errado mecanicamente. Não é uma asa traseira e não é o carro estar um pouco alto demais, porque estamos falando de um ou dois milímetros. Isso é desempenho, mas não é a explicação para um fracasso total“, avaliou, desconhecendo as razões para a prova ruim da Mercedes ontem (05). “Desde um carro muito rápido, mais equilibrado e com pilotos felizes, até um pesadelo. Como isso é possível?“, questionou.