Luciano Ferreira
Recentemente, Toto Wolff se ausentou nos Grandes Prêmios do Japão e do Catar, em razão da recuperação de uma cirurgia no joelho. No período, o ex-piloto de Fórmula 1, Jerome d’Ambrosio, ficou responsável por substituir Wolff como chefe de equipe na Mercedes. Desde então, Toto tem começado a mirar seu futuro à frente da marca de carros nos circuitos.
No entanto, Wolff tem descartado a possibilidade de renunciar do cargo de chefe de equipe da Mercedes. Além disso, também rechaçou se afastar dos GPs nos finais de semana. “O objetivo claro é construir uma estrutura para o futuro e essa é minha responsabilidade absoluta pela equipe”, disse Wolff em entrevista à AP, de acordo com informações do portal Crash.net.
Embora não queira se afastar dos finais de semana de Fórmula 1, Wolff falou da possibilidade de reduzir sua presença nos Grandes Prêmios: “Uma pedra pode cair na minha cabeça e como fica depois? É por isso que eu gostaria de me ver daqui a alguns anos, talvez não indo para 24 corridas, e apenas para 15”, prosseguiu.
Todavia, o chefe de equipe da Mercedes revelou que esse é um plano somente para um futuro ainda distante: “Mas isso está a muitos anos de distância. Eu me vejo nesse papel há muito tempo. Não consigo me imaginar fazendo outra coisa”, destacou Toto Wolff.
Toto Wolff quase deu Adeus à Fórmula 1
Wolff revelou ainda que, em 2020, considerou abandonar a F1 e, portanto, quase deu adeus à modalidade. A razão, segundo ele, era que estava muito cansado, tanto “mentalmente” quanto “fisicamente”.
“Eu realmente lutei em 2020 para tomar uma decisão sobre se queria permanecer ativo no esporte ou ser acionista e voltar ao meu mundo financeiro. Estava cansado, mental e fisicamente”, revelou. Porém, não demorou para muito descobrir o que queria: “Mas depois percebi que queria continuar”, pontuou o chefe de equipe da Mercedes na F1.
Por fim, Toto Wolff expôs por que ainda se mantém à frente da Mercedes na Fórmula 1: “Sinto que estou contribuindo para a equipe no mundo crossover das finanças e do automobilismo, e tenho uma paixão por ambos, e é por isso que continuo a fazê-lo.”, completou sobre sua continuidade em seu papel na marca de carros na F1.
