Mateus Pereira
Neste início de temporada, Yuki Tsunoda tem se demonstrado até então um piloto aguerrido e que pretende fazer todo o possível para demonstrar que está na Fórmula 1 por mérito e que deve continuar tendo um futuro no grid da categoria.
Nesta temporada o japonês esteve bem próximo de pontuar em todas as quatro provas, sempre superando com sobras o holandês Nyck Devries, seu companheiro de equipe na AlphaTauri.
Dessa forma, no GP do Azerbaijão, realizado no último fim de semana, Tsunoda terminou a corrida na 10ª colocação. Assim, o japonês da AlphaTauri conseguiu pontuar pela segunda vez neste ano.
No entanto, diferente das primeiras três corridas desta época, esta trouxe um ar de que era totalmente possível Tsunoda ir além em sua posição final.
Até então em 2023, o segundo piloto da equipe italiana conseguiu o 10º lugar em duas oportunidades. Já nas outras duas ocasiões, sua posição foi 11º, beirando assim a última colocação que dá ponto aos pilotos.
Tsunoda comemora, mas esperava mais
Diferente então dos primeiros três GP’s, no Azerbaijão a sensação era de que não só Tsunoda lutava para extrair o máximo de seu carro. Isto porque até mesmo o veículo da AlphaTauri aparentou ritmo forte e competitivo.
Entretanto, após o incidente envolvendo um toque do próprio companheiro de equipe, Nyck de Vries, no sábado, que forçou Tsunoda a abandonar após ser prensado no muro, o único ponto conquistado no domingo trouxe um ar de recuperação e esperança á AlphaTauri e ao piloto japonês.
“A corrida inteira foi atrás de outros carros, então um erro facilmente colocaria tudo a perder. Precisei de muita concentração”, relatou Yuki Tsunoda.
“O carro estava ok, especialmente a velocidade de reta, área em que melhoramos muito (…) Foi um bom trabalho, sobretudo depois do que aconteceu no sábado: os mecânicos fizeram um trabalho fantástico para reparar tudo. É uma reabilitação”, elogiou o piloto.
Por fim, apesar de todo o saldo positivo, Yuki também admitiu que esperava conquistar algo melhor em Baku:
“Eu esperava ser sétimo ou oitavo aqui, para ser sincero (…) Temos de continuar melhorando e desenvolvendo. Assim, quem sabe, um dia possamos lutar constantemente desse jeito”, destacou e finalizou Tsunoda.
