Danielle Barbosa
O valor da Fórmula 1 aumentou após a Business F1 Magazine revela a intenção da Apple em fazer uma proposta pelos direitos globais de televisão. De acordo com a revista, a gigante da tecnologia estaria disposta a oferecer US$ 2 bilhões por ano pelos direitos de TV. Ou seja, al em torno de R$ 10 bilhões na conversão direta atual.
Após a divulgação da notícia, que ainda não foi confirmada por nenhuma das partes envolvidas, o valor de mercado do Formula One Group cresceu 9%. A avaliação é do Seeking Alpha.
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A suposta proposta da Apple é quase o dobro do que a Fórmula 1 arrecada atualmente pelos direitos globais de TV da categoria. E no possível contrato, a exclusividade oferecida pela F1 a Apple aumentaria ao longo dos anos. A princípio, essa exclusividade seria de 25%, mas poderia chegar a 100% após cinco anos, quando os contratos existentes expirarem. Ademais, por fim, o acordo proposto pela empresa da maça também envolveria uma quantia fixa de dinheiro por sete anos.
Não é de hoje que a Apple tem investido em eventos esportivos. Recentemente, a empresa fechou um acordo para transmitir a liga de futebol dos Estados Unidos, a Major League Soccer (MLS), a partir desta temporada. O acordo é US$ 250 milhões por 10 anos de direitos de transmissão.
Valor da Fórmula 1 segundo a Forbes:
Em janeiro deste ano, a revista norte-americana Forbes apontou os proprietários da Fórmula 1 como o “Império Esportivo Mais Valioso do Mundo”. O Liberty Media foi avaliado em quase US$ 21 bilhões (R$ 107 bilhões na cotação da época). Nesse ínterim, o valor de mercado atribuído à F1 foi de US$ 17,1 bilhões, ou R$ 87,4 bilhões.
“A Fórmula 1 teve uma explosão em 2022, com média de 1,21 milhão de telespectadores na família de canais ESPN, a mais alta já registrada para a categoria. A categoria assinou um novo contrato de televisão em junho, supostamente no valor de US$ 75 milhões por ano, 15 vezes o seu acordo anterior. Não é de admirar que o Fundo Soberano da Arábia Saudita tenha considerado adquirir a Fórmula 1 por US$ 20 bilhões no ano passado”, destacava a publicação da Forbes.
