Cido Vieira
O início de temporada da Mercedes nas duas primeiras provas não foi satisfatório. Nos bastidores, a escuderia tenta buscar melhorias e ajustes no W15. Um dos pontos pendentes se diz respeito à deficiência do carro fazer curvas em alta velocidade. Apesar deste cenário, o chefe do time, Toto Wolff faz questão de pregar discurso de confiança.
Oficialmente, a Mercedes ainda não tem uma resposta concreta acerca das motivações que vem provocando o problema, mas Wolff mantém a fé para resolver o problema. Mesmo a escuderia vivenciando o terceiro ano seguido de seca e de resultados aquém das expectativas, o dirigente se mostra sereno, classificando que, desta feita, a equipe se encontra em uma posição diferente.
“Mudei minha mentalidade. Não creio que a pressão adicional sobre todos nós melhore a situação. Acho que temos um problema com a física. Não é por falta de tentativa, nem pela mentalidade, nem pela motivação ou pelas energias. Tudo isso está aí e posso ver o burburinho na organização”, iniciou o chefe da Mercedes.
“Como pilotos, quando temos resultados tão [decepcionantes], vocês se sentem desanimados, mas estamos tentando mudar isso com a motivação certa para a semana que vem. É por isso que acreditamos que podemos reverter isso. Acreditamos que nossa organização pode se desenterrar. Tenho 100% de certeza que podemos”, complementou Toto Wolff.
Na visão do chefe da Mercedes, o desempenho em pista neste início de 2024 pode ser semelhante aos últimos anos, mas o W15 tem um conceito totalmente diferente, que permite uma remontada.
“Tivemos tantas incógnitas no ano passado. Onde começamos, dissemos, ‘ok, isso pode ser um motivo’ e ‘isso pode ser um motivo’ e ‘isso pode ser um motivo’. E nós consertamos isso. Esta equipe não tem sido excessivamente confiante. Provavelmente estamos ao contrário. Vemos aquele copo sempre meio vazio. E essa atitude permanece, mas esta também é a atitude para consertar”, avaliou Wolff, prospectando brigar de forma mais intensa com RBR.
