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Fórmula E demonstra preocupação com a audiência: “É difícil tornar a categoria emocionante”

Jeff Dodds acredita que a categoria ainda não é muito conhecida

Fórmula E Londres
Divulgação/ Twitter oficial ABB Fia Formula E

A Fórmula E completará dez temporadas no ano que vem, mas até aqui a categoria ainda não tem chamado tanta a atenção do público. Na verdade, a popularidade na Ásia tem se mostrado maior nos últimos tempos, mas poucas pessoas a conhecem na Europa, por exemplo. Agora, Jeff Dodds, CEO da F-E, afirmou que sabe desse problema, salientando que trabalhará para o reconhecimento ser maior no futuro.

Segundo ele, a audiência ainda é muito baixa, principalmente se for comparada a outras categorias. Inclusive, para Dodds, mesmo o produto sendo muito bom, a categoria precisa de uma cobertura televisiva mais sólida para ter sucesso. Assim, um dos objetivos para 2024 é conseguir melhorar a audiência.

“O volume de audiência na Fórmula E é muito baixo. Hoje, poucas pessoas no mundo nos conhecem. Eu gostaria que esse problema fosse assim e não o contrário, onde todos soubessem quem você é, mas você realmente tem dificuldade em tornar sua categoria emocionante”, reconheceu o CEO da Fórmula E em entrevista ao site The Race.

Chefe da Fórmula E pede a ajuda de todos os envolvidos

Não há dúvidas de que as quatro primeiras corridas de 2024 serão muito importantes, já que ocorrerão antes do início da temporada de Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo. Dessa forma, Dodds quer melhorar a cobertura televisiva em todos os países e pede maior apoio para as equipes e pilotos, com o objetivo de dar um salto de qualidade no seu décimo aniversário.

“Não sabemos o que esperar, mas adoro o que temos na Fórmula E no momento. A realidade é que a nossa voz não é alta o suficiente, somos uma empresa muito menor e precisamos da ajuda dos pilotos e das equipes para poder fazer a diferença”, explicou Dodds.

“Conversamos com eles para encontrar mais aspectos em que possamos promover a categoria. O bom é que a Fórmula E é muito importante para todos nós e as interações estão indo na direção certa nos países. Mas onde não visitamos, precisamos de uma cobertura televisiva muito melhor”, concluiu Jeff Dodds.

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