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Responsável pela organização da Fórmula E promete um evento com surpresas e “excepcional”

Categoria retorna ao Brasil no dia 16 de março para o e-prix de São Paulo

Fórmula E retorna ao Brasil no dia 16 de março
Fórmula E retorna ao Brasil no dia 16 de março (site oficial Fórmula E)

A cidade de São Paulo está na contagem regressiva para receber a Fórmula E. Pelo segundo ano consecutivo o Sambódromo do Anhembi será palco do e-prix de São Paulo. No dia 16 de março os fãs dos carros elétricos poderão acompanhar os 22 carros das 11 equipes que terão a missão de repetir ou até mesmo superar uma das melhores corridas da última temporada, com 114 ultrapassagens e 11 trocas de liderança.

Organizador local do evento, Guilherme Birello esteve presente em um evento na capital paulistana para divulgar a corrida e conversou com a equipe do Naspistas.

Birello explicou que para 2024 o foco é ir além da disputa em si, mas sim proporcionar uma ótima experiência ao público presente, inclusive adiantando uma festa que será realizada no próprio sambódromo depois do e-prix.

“O evento em si é de uma dia só. Nossos patrocinadores saíram da prova muito empolgados. Vamos ter área Kids, game Arena, escaladas, videogame, ao lado de todo o site, melhorias que fizemos em relação ao ano passado. A experiência do público esse ano vai ser excepcional. E para coroar, este ano colocamos uma pimentinha em nossos desafios operacionais. Nosso pódio é um palco móvel que vamos trazer para o meio da pista e depois vamos fazer nosso sunset Party aberto a todos que compraram entrada para o evento. Na próxima semana vamos anunciar as próximas atrações da festa”, declarou.

Desafio de logística da Fórmula E

Outro ponto explicado por Guilherme Birello foi toda a engrenagem de bastidores que existe na categoria para a realização das provas.

“A caravana da Fórmula E conta com cerca de 28 contêineres marítimos e mais três Boeings. Existe um desafio de fazer essa quebra-cabeça entre o término de uma etapa e a tempo de chegar no outro país. Já é um desafio muito grande.

Mas em São Paulo o maior desafio é caber no Sambódromo. Temos potencial para mais de 27 mil pessoas, mas hoje nosso desafio é como expandir isso para fora do Sambódromo, algo que pensamos para as próximas etapas”.

Veja abaixo outros pontos da entrevista

Melhorias na infraestrutura do evento

“Fazer a primeira prova sempre tem um grande desafio. O público praticamente lotou o sambódromo e os desafios operacionais apareceram. A ideia é fazer uma prova para o público voltar. Todos que comentaram, reclamaram, foram procurados pela Fórmula E. E todos foram convidados a voltar.

O que é mais importante para nós é que 97% do público tem interesse em voltar. Isso só nos animou, incentivou para entregar um evento ainda melhor este ano. Para nós foi um sucesso no ano passado, a primeira corrida no Brasil, não é fácil. É um conceito que as pessoas ainda vão entender.

Estou muito seguro de que mudamos toda a infraestrutura do evento para atender o público da forma como merece. Na verdade, fomos bem conservadores, ter mais demanda do que o público presente. Queremos fazer um grande espetáculo, com muito conteúdo, brindes e afins.

Não queremos ter concentração de público, evitar superlotações, por isso aumentamos as áreas de alimentação e bebidas.

O único entretenimento na pista é a corrida. Fora isso, todo nosso evento é montado para as pessoas terem uma experiência ao longo de um dia. Óbvio que redimensionamos todos os elementos necessários, aumentou muito as áreas de sombra para que todo público tenha uma experiência gostosa”.

Montagem da pista

“Domingo (18), começa a montagem da pista, os blocos de concretos nas ruas em torno. Existe o processo de desmontagem do Carnaval, que demora cerca de 15 dias, então temos esse tempo para montar o circo da Fórmula E.

Fizemos uma mudança na reta oposta, rebaixando uma boca de lobo. Houve uma reforma na pista principal e agora queremos garantir que os pigmentos acompanhem para dar aderência aos carros”.

Fórmula E ligada a sustentabilidade

“A Fórmula E é um campeonato que nasceu com zero emissão de carbono. Somos neutralizados em relação a isso. Nossas corridas funcionam basicamente com energia da rede ou dos nossos geradores com combustíveis que não emitem carbono.

Todos os nossos fornecedores e lixos tem um tratamento. Um exemplo, é proibido distribuir panfletos ao longo do evento”.

Expectativa para o e-prix de São Paulo

“Importante lembrar que em 2023 era a primeira edição usando a Gen3. Entramos com um carro de 800 cavalos e freio magnético. Tínhamos a expectativa de como seria o comportamento do carro.

Mas a grande surpresa foi o circuito brasileiro, um dos mais rápidos da temporada, não tem cara de circuito de rua. Muitas ultrapassagens, trocas de liderança. Do aspecto esportivo foi um sucesso.

Projeção ou não, queremos que os dois brasileiros fiquem em primeiro lugar. Isso que desejamos. Temos muito respeito pela história do Lucas e do Sergio.

Sempre queremos fazer melhor. Nunca será mais fácil e sempre trará novos desafios.”

Flavio Souza

Escrito por Flavio Souza

Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo.

Escrevo sobre esportes a motor desde 2021, falando sobre Fórmula E, Endurance entre outras modalidades, com participações presenciais e virtuais em eventos, entrevistas e competições do automobilismo.

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