Antonio Carlos Junior
Nesta quarta-feira (11), os pilotos Marcus Armstrong e Linus Lundqvist, da Chip Ganassi Racing, e Tom Blomqvist, da Meyer Shank Racing, completaram o programa de orientação para novatos, no circuito Indianapolis Motor Speedway. Assim, os três podem disputar a próxima edição das 500 milhas de Indianápolis.
Ao final dos testes, Blomqvist foi o mais rápido. Ele teve velocidade média de 354 km/h e realizou mais 38 voltas após completar as fases de teste. Por sua vez, Lundqvist foi o único a superar 100 voltas no circuito.
Blomqvist foi o mais rápido a finalizar as três fases do teste. O piloto da Meyer Shank Racing precisou de 52 voltas no circuito e disse estar ansioso para retornar para a disputa das 500 milhas de Indianápolis em maio.
“É um dia muito especial para mim. Foi uma experiência muito gratificante. Preciso admitir que as primeiras voltas me abriram os olhos. Eu super ansioso de voltar aqui em maio. Será minha primeira vez nas 500 milhas de Indianápolis e eu venho para competir. Mas, um passo de cada vez. Tive minha primeira experiência em circuito oval há algumas semanas, no Texas, o que ajudou um pouco aqui. Para ser honesto, essa pista parece ser um pouco mais reta, mais natural. Então, foi uma manhã divertido e sou grato”, afirmou Blomqvist.
Lundqvist agradece Chip Ganassi por testes em Indianápolis
Na sequência, Linus Lundqvist terminou os testes em 54 voltas. O campeão da Indy NXT em 2022 obteve a volta mais rápida do programa. Além disso, o sueco agradeceu a Chip Ganassi.
“Esse time (Chip Ganassi) deixa tudo mais fácil para os pilotos. O carro foi bem em todas as velocidades. Mesmo na primeira fase, que com certeza é mais lenta do que estamos acostumados, mas ainda é super rápida. É ótimo que o programa seja dividido em três fases que vão aumentando a velocidade. Então, foi bom. Estou muito feliz. Fiquei confortável bem rápido e no final fiz algumas voltas apenas me divertindo”, comentou o sueco.
Armstrong revela dificuldades
Por fim, Armstrong precisou de 57 voltas para terminar as três fases. O neozelandês relatou dificuldades na primeira fase, mas agradeceu a oportunidade.
“Foi um pouco difícil na fase 1, porque não é fácil prever o tempo de volta, especialmente sem nenhuma referência sobre o que é rápido e o que é lento. Então, achei um pouco difícil manter a velocidade no início. Mas, estava bem confiante desde o início. É obviamente um ótimo carro e ele me deu confiança. Com isso, não podia ter uma introdução melhor do que essa para esse autódromo”, relatou Armstrong.
