Marcus Armstrong surpreendeu muitas pessoas com seu desempenho na temporada 2023 da IndyCar. Assim, o piloto veio da Fórmula 2 e conquistou seu espaço na principal categoria do automobilismo norte americano. Ele, inclusive, repetiu os feitos de seu compatriota Scott McLaughlin ao receber o prêmio de estreante. Agora, ele experimentou pela primeira vez uma pista oval, mais precisamente a Texas Motor Speedway.
O neozelandês participou de 12 corridas no ano, conseguindo cinco resultados entre os dez primeiros. Além disso, ele conseguiu chegar à linha de chegada em todas as provas. Isso sem mencionar que ele se manteve durante todo esse tempo longe de incidentes com outros pilotos e adquiriu novos contatos. Um feito notável para um novato em uma série que costuma ter um pouco de caos nas pistas.
Desse modo, após competir somente em pistas de rua e estrada, sua ascensão a um lugar integral na CGR o levará correr em ovais na próxima temporada. Também vale observar que Marcus Armstrong fará a sua estreia nas 500 Milhas de Indianápolis.
Coincidentemente, o seu próximo teste será no super speedway de Indianápolis no dia 11 de outubro. Dessa forma, ele se juntará a Kyle Larson, astro na Nascar, que também fará algumas voltas na lendária pista oval de 4 km.
Marcus Armstrong: “Foi uma experiência incrível”
Após correr na pista de 2,4 km no Texas, palco de grandes momentos da Fórmula Indy, Armstrong destacou que se sentiu em casa e que encontrou a confiança necessária nas curvas.
“Foi muito rápido e foi uma experiência incrível, gostei muito. A primeira corrida adequada pela manhã foi ótima. Eu estava sorrindo depois daquela primeira volta e mesmo na volta tive uma reação diferente do que esperava. Foi muito mais natural do que eu esperava e me senti em sintonia com o carro no final do dia”, comentou o piloto.
“Descobri que era muito mais fácil confiar no carro e no banco. No geral, foi uma experiência muito positiva e estou muito grato que Dario (Franchitti – treinador de pilotos da CGR), Scott (Dixon), Eric (Cowdin – engenheiro de Armstrong) e Blair (Julian – gerente de programa CGR) puderam me ajudar durante todo o processo”, finalizou Marcus Armstrong.