Marcus Ericsson é um dos grandes pilotos dentro da IndyCar atualmente, ainda mais após ter conquistado a Indy 500 no ano passado. Agora, o sueco fala sobre uma simples pergunta que sempre houve de seu treinador de saúde mental, Stig Wiklund.
Assim, Wiklund faz o seguinte questionamento: “O que há de bom com Marcus no momento?”. Ericsson, por sua vez, leva a pergunta ao pé da letra, considerando as coisas que impactam sua vida, para melhor ou para pior.
“É uma pergunta tão simples e pode parecer um pouco boba. Mas quando você pensa sobre isso e reflete sobre isso, me ajuda a ver as coisas sob uma luz diferente. Talvez não haja nada de especial no que está acontecendo quando [Wiklund] pergunta isso. Mas perguntas como essa colocam novos pensamentos em sua cabeça que talvez você não tenha pensado, e eu realmente gosto disso. Acho isso interessante”, comentou o piloto de 33 anos.
Durante muito tempo, Ericsson acreditou que uma boa saúde mental seria uma vantagem competitiva em sua carreira. Agora, ele acredita que os exercícios com seu treinador o ajudaram a melhorar em todas as áreas da sua vida.
“Stig está sempre dizendo que você precisa aproveitar as pequenas coisas da vida, e acho que isso é verdade. Tipo, tomei um ótimo café da manhã, tive um ótimo almoço de reunião. Pequenas coisas. Então você pode ver pontos positivos nisso. A vida parece sempre andar em ritmo acelerado e às vezes é bom parar um pouco e refletir. Fazer isso me ajuda, e sempre descubro que depois dessas sessões tenho muita energia e positividade, e é por isso que continuo praticando”, acrescentou o automobilista.
Ericsson considera as sessões como parte de um treino
Curiosamente, o sueco revelou que interpreta as sessões como parte do seu regime de treino. Segundo ele, é como ir ao ginásio, mas para treinar a aptidão mental.
“É mais uma questão do estado mental geral em que você se encontra. Você deseja otimizar isso porque se estiver se sentindo bem mentalmente com o que está fazendo na vida, isso o ajudará mentalmente quando precisar ter um bom desempenho, independentemente da sua profissão”, disse Ericsson.
Por fim, o sueco ainda comentou que o tema precisa ser mais popular.
“Acho que [a conscientização] melhorou, mas ainda sinto que há um certo tabu em torno. Algumas pessoas ficam assustadas e acham que estão demonstrando fraqueza quando dizem que estão trabalhando o lado mental, e isso para mim não poderia estar mais errado. Trabalhar sua força mental e saúde mental é uma demonstração de força. Trabalhar nisso mostra que você quer ser a melhor versão de si mesmo. Quando as pessoas se manifestam em qualquer esporte ou profissão e dizem que estou trabalhando na minha saúde mental ou com um treinador mental, não é uma fraqueza – acho que é o contrário”, finalizou Marcus Ericsson.