Rafael Pimenta Vieira
Hélio Castroneves é um dos grandes nomes da Fórmula Indy, se tornando uma verdadeira lenda dentro da categoria. Assim, hoje, o brasileiro comemorou a renovação contratual do Music City Grand Prix. No entanto, antes disso, ele estranhou a adição da Ponte Memorial dos Veteranos da Guerra da Coréia ao circuito de Nashville.
Na tarde de ontem, os dirigente das IndyCar e do Music City Grand Prix anunciaram o novo contrato que manterá o evento em Nashville pelo quarto ano seguido e até um pouco mais. Além disso, a ponte fará parte do novo curso da pista.
“Achei ridículo quando ouvi pela primeira vez que estávamos atravessando uma ponte. Eu fiquei tipo ‘O que eles estão pensando e por que estamos fazendo isso?’ Mas, honestamente, eles conseguiram. Acabou sendo incrível”, disse Hélio Castroneves.
Contudo, a ponte rapidamente se tornou a principal característica do percurso de 3,49 km com 11 curvas. Felizmente, nenhum carro caiu da ponte nos primeiros dois anos. No entanto, vários barcos de segurança foram estacionados no rio Cumberland por precaução.
Após atravessar a ponte, eles passarão pelo Country Music Hall of Fame e pelo Schermerhorn Symphony Center. Em seguida, devem descer para a Broadway em frente aos Honky Tonks. Mais detalhes ainda não foram revelados.
“Lembro-me da minha primeira vez na ponte e não estava pensando nisso porque você está tão perto do chão que não sabe que está na ponte até ver que está subindo. A ponte estava um pouco esburacada no primeiro ano. Eles rasparam um pouco do concreto depois daquele ano porque estava muito esburacada e esperamos que este ano seja ainda melhor”, comentou o brasileiro de 48 anos.
Hélio Castroneves fará sua terceira corrida no novo circuito
Infelizmente, Hélio Castroneves não poderá conferir a ponte na caminhada durante esta quinta-feira. Assim, ele estará em Grand Rapids, Michigan, para uma corrida SRX. Entretanto, ele retornará a Nashville amanhã para as qualificatórias do sábado e a prova de domingo.
“Vou pular a caminhada na pista, mas espero que meus engenheiros possam me dizer o que está acontecendo lá fora”, falou o brasileiro.
Vale lembrar que Castroneves correu pela primeira vez no Nashville Superspeedway em 2003. Além disso, ele terminou em nono no Music City Grand Prix de 2021 e em 13º no ano passado. O automobilista, que esperava a renovação do novo circuito, teceu alguns elogios a pista.
“Nada me surpreende em Nashville. Este é um lugar que eles podem continuar a criar como um DNA na IndyCar. Long Beach teve um circuito de rua por mais de 40 anos, o que é notável, e St. Petersburg está perto de passar de 10 ou 12 anos agora. Nashville é o lugar perfeito para seguir a mesma tendência”, comentou o piloto da Meyer Shank Racing.
Por fim, as duas primeiras provas do Music City Grand Prix tiveram um total de 17 bandeiras de advertência e várias desistências. Assim, o brasileiro afirmou que o traçado da pista é bem apertado e com muitas curvas, ocasionando os acidentes. Isso se soma aos pilotos sendo agressivos à medida que a temporada termina e eles tentam subir na classificação.
“Certamente a característica da pista cria isso. Porque há zonas onde se pode passar e todos os percursos de rua são assim, é só se atirar. Este local convida-o a isso e é por isso que se vê tantos acidentes”, finalizou Hélio Castroneves.
