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Marcus Ericsson abre o jogo e revela os motivos pelo qual trocou a Chip Ganassi pela Andretti

Depois de cinco anos na IndyCar, o piloto sueco está mudando de equipe

Marcus Ericsson
Divulgação | Chip Ganassi Racing

Marcus Ericsson é um dos nomes mais famosos dentro da IndyCar, acumulando passagens por outras categorias como a F1. Além disso, em 2022, ele venceu a Indy 500 com a Chip Ganassi. No entanto, agora, o sueco está trocando a equipe e sua nova casa será a Andretti Global que não ganha um título da Fórmula Indy desde 2012.

Recentemente, ele voltou ao seu país natal depois de uma longa temporada nos EUA, onde conquistou uma sexta posição na última temporada. Contudo, ele “perdeu” algo no final da temporada e resolveu tomar decisões difíceis sobre o seu futuro.

“Há muitas razões pelas quais estou dando este passo. Tive que começar a negociar depois de 1º de agosto e havia quatro ou cinco equipes que queriam discutir comigo. Foi muito divertido, mas talvez tenha afetado meu desempenho, pois não tive energia para me concentrar apenas nas corridas. Mesmo se você tentar se concentrar cem por cento na corrida, é difícil desligar muitos pensamentos. É natural”, explicou Marcus Ericsson para o site Sportbladet.

Marcus Ericsson: “Precisava seguir em frente”

O automobilista sueco ressaltou que a decisão de deixar a Chip Ganassi Racing após quatro temporadas foi muito difícil e se desenvolveu ao longo de algumas semanas bem intensas.

“Não foi uma decisão fácil, mas um processo que demorou. Houve interesse de várias equipes, mas quando a Chip Ganassi Racing fez uma boa oferta, eu já havia chegado a um ponto em que senti que precisava seguir em frente”, acrescentou o piloto.

Além disso, ele também deixou claro que nunca esteve em uma situação semelhante. De qualquer forma, o seu novo acordo se estenderá por vários anos e, para sua idade, é muito atraente.

“Vivi das corridas toda a minha vida adulta, mas agora é a primeira vez que não tenho compromissos financeiros e tenho que contribuir para o orçamento da equipe. Isso é muito importante para mim”, disse Ericsson.

O novo piloto da Andretti também deixou claro que o papel que ele terá na equipe também o motivou a assinar. Dessa forma, ele espera ter um papel de líder em um time onde ele pode trabalhar para obter vantagens e não o contrário.

“Aqui serei aquele em quem eles poderão se apoiar, na Ganassi sempre foi Scott Dixon. Foi bom considerando os resultados, mas depois vem Alex Palou, que tem dois campeonatos. Lá eu tive que trabalhar contra o vento o tempo todo, nunca tive o melhor pessoal da garagem e nunca tive dois carros. Dixon e Palou tinham carros diferentes para os ovais e para as outras pistas, tive que modificar o meu. Não quero dizer que deva haver uma placa na minha garagem informando que sou o primeiro motorista. Acho que isso pode naturalmente se tornar um foco diferente para mim agora e isso é uma parte importante”, comentou Marcus Ericsson.

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