Mateus Pereira
O podcast estadunidense do site Race IndyCar trouxe essa semana o piloto Marcus Ericsson como sua principal atração. Recém chegado então à Andretti, ele teve a oportunidade de revelar mais detalhes sobre a decisão de trocar a Chip Ganassi pela sua nova escuderia.
Em recentes declarações ao site Sportbladet, o piloto já havia revelado os motivos pelos quais optou pela mudança para a equipe de Michael Andretti: “Há muitas razões pelas quais estou dando este passo. Tive que começar a negociar depois de 1º de agosto e havia quatro ou cinco equipes que queriam discutir comigo. Me diverti muito, mas isso afetou talvez meu desempenho, pois não tive energia para me concentrar apenas nas corridas. Mesmo se você tentar se concentrar cem por cento na corrida, é difícil desligar muitos pensamentos. É natural“.
No entanto, durante sua participação no recente podcast, Ericsson também explicou que seus pontos fortes poderiam ajudar nos ponto fracos da Andretti. Assim, mesmo com cinco ofertas na mesa por seus serviços em 2024, o sueco optou pela equipe de Michael, muito pela capacidade de formação de estrelas que possui a Andretti, além dos grandes objetivos que eles podem alcançar juntos nos próximos anos.
Marcus Ericsson de olho na Fórmula 1
A Andretti nunca esteve tão perto da Fórmula 1 quanto atualmente. A equipe comandada pelo ex-piloto Michael Andretti conseguiu a aprovação da FIA para ingressar na categoria.
A escuderia estadunidense foi a única que avançou no então rigoroso processo organizado durante todo este ano pela organização máxima do automobilismo mundial. Assim, ela deve ingressar na F1 entre 2025 e 2027, mas muito provavelmente já estará no grid em 2025.
O assunto também foi pauta no podcast e Ericsson não hesitou em revelar que ofereceu sua ajuda nos testes da Andretti para a categoria, apontando um possível interesse do piloto sueco na Fórmula 1, já que pode estar ajudando a equipe desde o início do projeto.
