Os torcedores da Fórmula Indy poderão acompanhar a estreia do sistema híbrido dos motores na competição, no GP de Mid-Ohio que acontecerá neste domingo (7), às 14h30 (horário de Brasília). Pato O’Ward deu as suas impressões sobre a mudança.
O automobilista mexicano notou as diferenças no novo sistema, que combina o atual motor de combustão interna V6 biturbo de 2,2 litros com tecnologia híbrida supercapacitor. Este apresenta uma unidade geradora de motor (MGU) de baixa voltagem (48 V) com um sistema de armazenamento de energia (ESS). Junto com o push-to-pass, há mais de 800 cavalos de potência disponíveis para o piloto.
“Você pode sentir isso. quando aciona o deploy. Obviamente não é tão grande quanto eu acho que as pessoas estão pensando em termos de tempo de volta. É menos de dois décimos, eu diria, com um uso perfeitamente otimizado da estratégia de deploy”, declarou o piloto da Arrow McLaren.
O’Ward viu diferença dos motores novos da Indy para a F1
O’Ward seguiu falando das expectativas para os motores híbridos da Indy, reconhecendo que o sistema é capaz de muito mais, sendo algo novo.
“Gostaria de ver isso evoluir para realmente forçar esse sistema e ver o quanto ele pode realmente nos dar em termos de tempo de volta. Porque se ele nos der quatro, cinco, seis décimos por volta, acho que é quando realmente o veremos sendo otimizado por todas as equipes e apenas tentando aperfeiçoá-lo o máximo possível”, avaliou.
Por fim, Pato O’Ward rechaçou semelhanças com os carros da Fórmula 1, embora aponte um mesmo tipo de ideia.
“A frenagem gera energia, ela vai para o pacote e então você a aplica onde quiser. Diferente de nós, temos que implantar manualmente. Se você sair da sequência e tiver que regenerar manualmente, há limites para o quanto você pode regenerar e limites para o quanto você pode implantar, então há muitos limites que precisamos superar”, concluiu.