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Scott McLaughlin compara vitórias que conquistou na Fórmula Indy e no Supercars

Neozelandês da Indy falou da sensação de vencer as principais categorias de esportes a motor da Austrália e dos Estados Unidos

Scott mclaughlin
Scott McLaughlin (Divulgação/Indycar)

Scott McLaughlin vem construindo seu espaço no automobilismo norte-americano. O piloto da Team Penske na Fórmula Indy recentemente celebrou sua primeira vitória em circuitos ovais na corrida 1 de Iowa há duas semanas.

Consagrado no V8 Supercars, a principal modalidade dos esportes a motor da Oceania, McLaughlin estreou na Indy em 2020, passando a disputar a temporada integral no ano seguinte.

Na Austrália, o automobilista foi o mais jovem vencedor da história do Supercars, ao ganhar uma prova com 19 anos, 10 meses e três dias de idade em Pukekohe em 2013. McLaughlin conquistaria mais de 55 vitórias na competição, incluindo Bathurst 1000 em 2019.

O piloto da Penske foi questionado se vencer na Indy é mais satisfatório do que no V8 Supercars. “É difícil responder a essa pergunta sem irritar as pessoas dos dois lados do mundo”, brincou McLaughlin, em entrevista para o Motorsport.

“Vencer uma corrida da IndyCar é extremamente satisfatório. Uma corrida V8 [Supercars] é diferente. Quer dizer, se você tem uma corrida sprint V8, onde você só tem que sair da linha e dirigir para casa, isso é muito mais fácil do que uma corrida de três paradas em Toronto ou algo assim”, comparou.

McLaughlin afirmou que Bathurst foi fundamental para a chegada na Indy

Scott McLaughlin citou a clássica prova de resistência do V8. “Você tem Bathurst e é uma corrida de seis ou sete horas, e outro piloto e há muitas variáveis ​​que estão fora do seu controle. É extremamente gratificante quando você vence essa corrida”, analisou.

Assim, o neozelandês elegeu o triunfo em Bathurst há cinco anos como o mais satisfatório da carreira. “Depende apenas do quanto difícil é a vitória, e isso determina a satisfação. É difícil superar Bathurst”, declarou McLaughlin, complementando que o triunfo foi determinante para o ingresso na Fórmula Indy.

“Para mim, isso realmente definiu minha carreira aqui. Sabe, eu saí do carro e a primeira coisa que Roger [Penske] me disse foi: ‘Tudo bem, hora da América'”, relatou.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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