Marco Andrews Felgueiras Maciel
O GP de Detroit na Fórmula Indy iniciou com um engarrafamento em que vários carros foram envolvidos. Um toque de Théo Pourchaire em Will Power na largada causou um congestionamento, em que Agustín Canapino foi um dos prejudicados ao ficar preso na primeira curva no circuito de rua.
Logo após o fim da prova vencida por Scott Dixon, o piloto francês da Arrow McLaren relatou ter sofrido ameaças de morte de simpatizantes argentinos. Com o acidente, Canapino perdeu três posições quando era sexto colocado, após uma largada incrível em que o automobilista da Juncos Hollinger ganhou vários postos.
Pourchaire, por evitar a Lundgaard, tocó a Power y lo hizo trompear. No tenía lugar para donde ir, no parece penalizable.
Canapino metiéndose por dentro para evitar todo y ganar 7 posiciones… para sacarse el sombrero 👌👌👌#IndyCar #DetroitGP
pic.twitter.com/NXu7h0PLYi— Emanuel Coronel 🇦🇷 🏁 (@ECoronel_F1) June 2, 2024
Em sua plataforma X, Théo Pourchaire lamentou o comportamento dos internautas. “Estou triste por ter recebido tanto ódio e ameaças de morte nas últimas 24 horas por um incidente tão pequeno no GP de Detroit. Espero que as pessoas possam entender que somos todos humanos e podemos cometer erros. Mas não é normal abusar de pessoas online. Por favor, sejam gentis uns com os outros”, escreveu o francês.
Pourchaire compartilhou a mensagem de sua equipe, que repudiou as ofensas sofridas pelo francês de 20 anos. “Arrow McLaren e Juncos Hollinger Racing não tolerarão qualquer forma de abuso ou discriminação. Aqueles que participam de tais ações não são bem-vindos em nossa comunidade online”, publicou o perfil da equipe papaya.
O francês é reserva da Sauber na Fórmula 1 e atual campeão da Fórmula 2. Pourchaire disputou em Detroit sua quarta corrida na Indycar, substituindo David Malukas, que foi dispensado pela McLaren.
Canapino condenou agressões a Pourchaire e defendeu torcedores argentinos
Agustín Canapino também se manifestou contra as agressões sofridas por Pourchaire, reforçando que a atitude foi tomada por uma grande minoria de torcedores.
“Somos argentinos e passionais e eufóricos, mas não é por isso que tenham que nos acusar por algo que não somos. Nego categoricamente que nos generalizem e coloquem a todos em um lugar que não merecemos”, publicou o piloto da Juncos, em suas redes sociais.
“Nossos fãs, em sua maioria, são pessoas respeitosas e amáveis, a quem apoio e agradeço profundamente pela torcida contínua, nas boas e nas más”, prosseguiu, em trecho de seu texto.
No ano passado, o britânico Callum Ilott, então parceiro de Canapino na Indy, também foi muito criticado nas redes sociais por alguns torcedores argentinos por um incidente ocorrido no GP de Laguna Seca.
