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Alex Márquez explica estratégia utilizada no GP da Tailândia

Alex Márquez
Reprodução | MotoGP

O GP de Buriram, na Tailândia, agitou o final de semana do MotoGP. Tendo abandonado o percurso, Alex Márquez acabou amargando uma queda. Único piloto a não optar pelo pneu traseiro duro, o irmão mais novo de Marc Márquez insistiu que a estratégia foi correta, mesmo ele tendo caído quando estava na terceira posição.

Alex Márquez se fez valer da aderência extra da traseira média para galgar do sétimo para o terceiro posto, ficando atrás somente de Jorge Martin e Brad Binder nas cinco voltas iniciais. Contudo, quando figurava bem na disputa, mais precisamente na volta 26, o jovem espanhol perdeu a frente da moto, e escorregou.

“Queda dolorosa, porque consegui fazer uma boa largada, boas primeiras voltas”, disse Márquez. “Na volta 11 fiz a minha volta mais rápida. Senti-me muito bem com a moto e penso que a escolha do pneu traseiro foi acertada.

“Já fiz 24 voltas com esse pneu nos treinos livres e foi muito bom. Não foi uma escolha maluca, foi a certa. Também Gigi [Dall’Igna] me disse, ‘com isso também é possível fazer a corrida’. Não foi como na Austrália, onde era uma loucura colocar o soft. Então tínhamos tudo, mas não aproveitamos a oportunidade para casa”, destacou Alex Márquez.

“Logo naquela curva, eu já estava pensando em tentar atacar Binder na curva 12. Então, forcei um pouco mais, toquei a linha interna e estava muito escorregadio”, continuou o vencedor da corrida Silverstone Sprint.

“É como está e sinto muito pela equipe, porque hoje a moto estava muito boa. Não sei o que poderia acontecer no final com o pneu traseiro, mas naquele momento fui um pouco mais rápido que eles.

“Minha estratégia era ter um pouco mais que o resto nas primeiras 10 voltas, assumir a posição. E a partir desse momento, comece a administrar os pneus. Mas também vi que depois da volta 10 o pneu estava com um comportamento muito bom. Nunca saberemos o que poderá acontecer nas últimas dez voltas”, classificou o espanhol, revelando ainda que pensou em utilizar pneus médios.

“É verdade que pensei muito em tomar uma decisão agressiva e escolher o pneu traseiro mais macio. E talvez estivesse tudo bem, não sei. Mas então decidi escolher o mesmo que todos”, disparou o piloto.

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Escrito por Cido Vieira

Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalha no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo futebol e o automobilismo

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