A temporada 2023 de Álex Rins foi para se esquecer. O espanhol de 28 anos correu apenas 12 das 20 provas da MotoGP e, mesmo tendo sido o único motociclista da Honda a vencer no campeonato, somou somente 54 pontos. Assim, terminou o Mundial na 19ª colocação.
Vitorioso no GP das Américas em abril, Álex Rins sofreu uma queda na sprint do GP da Itália em junho. O acidente causou uma dupla fratura na perna direita, que também proporcionaria uma hérnia na cicatriz do local. As intervenções cirúrgicas prejudicaram o ano do piloto catalão.
Para 2024, Álex Rins mudará de equipe, se transferindo da LCR Honda para a Yamaha, sendo parceiro do francês Fabio Quartararo. Em entrevista para a versão online do diário espanhol Marca, o motociclista afirmou estar melhorando a cada dia e confiante para a próxima temporada da MotoGP. Mesmo assim, descreveu as dificuldades físicas pelas quais passou.
“Não podemos esquecer que a lesão não foi uma fratura normal, a tíbia estava muito danificada, estilhaçada”, declarou Álex Rins.
O catalão falou de sua chegada à Yamaha, admitindo que sua nova moto está adaptada ao campeão mundial de 2021. “Estar com o Fábio é mais fácil de seguir em frente, já que a moto foi pensada para ele. Queremos andar de mãos dadas na aerodinâmica para ir muito rápido”, disse.
“Por que não?”, pontuou Álex Rins sobre as chances de Márquez na Ducati
Álex Rins repercutiu a chegada de Marc Márquez à Gresini Ducati. O piloto acredita que o compatriota, seis vezes campeão da categoria rainha da MotoGP, poderá atingir voos mais altos ao guiar uma moto satélite da atual equipe que domina a motovelocidade.
Questionado se Márquez pode ser campeão, Rins respondeu: “Por que não? Foi demonstrado que você pode ser campeão com um satélite. As Ducati são muito fortes. A Ducati é a moto mais equilibrada, não ficaria surpreso se ela optasse por vencer o Campeonato Mundial. Já vimos como seu irmão Álex se saiu bem com aquela máquina”, opinou.
Rins ainda lamentou a perda do título do compatriota Jorge Martín para o italiano Francesco Bagnaia. “Foi uma pena. Ele teve problemas de pneus em algumas corridas. Se um pneu não funcionar, faz uma grande diferença. Aconteceu o ano todo”, analisou.