O drama de Andrea Iannone está chegando ao fim. Afinal, está sendo encerrada a suspensão de quatro anos pela qual o piloto italiano de 33 anos da MotoGP foi punido em 2019. A razão é o uso de esteroides anabolizantes, com as substâncias encontradas logo após o GP da Malásia do Mundial de Motovelocidade daquela temporada.
Na ocasião, Andrea Iannone alegou que os esteróides surgiram em seu organismo por conta de uma carne ingerida na cidade de Sepang, na Malásia. Contudo, o argumento do italiano não convenceu a Agência Mundial Antidoping (Wada), que solicitou a punição de quatro anos. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) acatou o recurso e suspendeu Iannone em novembro de 2020.
Com a conclusão do período em que está impossibilitado de competir, Andrea Iannone vem negociando seu futuro no motociclismo. Assim, o italiano deverá reaparecer no Mundial de Superbikes a partir do ano que vem. Desse modo, o piloto está próximo de assinar contrato com a GoEleven Ducati para disputar o WorldSBK em 2024.
Andrea Iannone se reuniu com representante da Ducati em Ímola
A GoEleven é uma das equipes satélites da Ducati, que na sua matriz, a Aruba.it Racing, tem como estrela o espanhol Álvaro Bautista, atual campeão do Mundial de Superbikes e líder da temporada 2023. As demais equipes da escuderia são a Motocorsa e a Barni.
Conforme informações do portal Crash, Andrea Iannone irá substituir o alemão Philipp Ottl na GoEleven Ducati. Já o jornal italiano La Gazzetta dello Sport deu detalhes da negociação do piloto da MotoGP. De acordo com a publicação, Iannone se reuniu em Ímola com o dirigente Gianni Ramello, da Ducati, para acertar um contrato de cerca de 400 mil euros.
“O italiano teria à sua disposição uma Panigale V4R que, a nível técnico, pelo menos no início do campeonato, teria as mesmas especificações da equipe de referência Aruba.it Racing (onde Nicolo Bulega fará dupla com Álvaro Bautista), também como o Barni (que confirmará Danilo Petrucci) e Motocorsa (Axel Bassani)”, escreveu o La Gazzetta dello Sport.