Cido Vieira
A disputa pelo título da MotoGP em 2023 reservou fortes emoções e a definição saindo apenas na última prova, com batalha épica entre Francesco Bagnaia e Jorge Martín. Bicampeão da categoria, o piloto italiano levou a melhor com a regularidade ostentada. Após a fatura ser liquidada, ele fez questão de agradecer Martín pela pressão exercida, algo que serviu como um “combustível” a mais no pleito.
Segundo Francesco Bagnaia, em nenhuma outra oportunidade na carreira, ele recebeu tanta pressão como o cenário vivenciado na briga pelo título com Martín. No comparativo com os últimos anos, a MotoGP protagonizou uma das disputas mais equilibradas.
Em 2022, Bagnaia teve Fabio Quartararo como oponente direto, mas o páreo não ficou tão aberto e incerto até à última corrida. Novidade nesta temporada, as corridas Sprints colocaram um “aperitivo” a mais na categoria.
“A pressão é um privilégio. Sem essa coisa, essa sensação, você não consegue aproveitar. Ganhar ou perder tem a possibilidade de uma pressão diferente e isso é ótimo. É a melhor coisa possível. Quero agradecer ao Jorge porque ele me ajudou a sentir mais esse sentimento”, afirmou Bagnaia, em entrevista ao site MotoGP.com.
Bagnaia prevê 2024 árduo
Primeiro campeão consecutivo na principal categoria da motovelocidade desde o bi de Marc Márquez nas temporadas 2018-2019, o piloto italiano projeta um cenário ainda mais complicado para 2024, onde ele será novamente o alvo a ser batido.
Uma das novidades para a próxima temporada é a presença de Márquez na Gresini Ducati. Depois de 11 anos de parceria com a Honda, o espanhol fechou vínculo de uma temporada com a nova equipe.
“Será mais difícil. No próximo ano teremos Marc com a Ducati, teremos Bezzecchi, talvez teremos Quartararo com a Yamaha, Morbidelli com a Ducati e não se pode esquecer das KTM”, pontuou o piloto italiano, que irá em busca do tricampeonato.
