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Bagnaia aponta principal estratégia na vitória no GP de Assen

Bagnaia fez uma reflexão sobre a vitória obtida no Grande Prêmio de Assen e percebeu que o controle dos pneus foi determinante

Bagnaia (QUARTARARO
Gold and Goose/Motorsport Images

Francesco Bagnaia avalia que cuidar de sua borracha no calor escaldante que atingiu a pista foi “crucial” em sua busca pela quarta vitória do ano conquistada no Grande Prêmio de Assen.

O piloto da Ducati foi segundo nas primeiras etapas do circuito holandês, tendo sido ultrapassado por Brad Binder, que começou rápido, embora consciente de superaquecer o pneu dianteiro na esteira do sul-africano KTM Bagnaia, arrebatou a liderança antes da terceira volta.

Porém, o atual campeão mundial de MotoGP então teve que andar na perigosa corda bamba entre salvar seus pneus e não permitir que gente como Binder e o homem da pole Marco Bezzecchi corressem para ele, embora Bagnaia tenha executado o trabalho perfeitamente para se defender de Bezzecchi nos estágios finais.

Bagnaia sentiu que cuidar dos pneus médios nos “críticos” 51 graus de temperatura da pista foi o principal atributo que o levou à vitória, o italiano admitindo que por vezes se sentiu “demasiado lento” ao tentar manter algo debaixo de si para lutar contra os avanços de seus rivais nos momentos finais.

Aspas de Bagnaia sobre a vitória em Assen

“Foram condições muito difíceis com 51 graus Celsius no asfalto, complicado com os pneus, mas conseguimos ser consistentes com os tempos das voltas. Às vezes fiquei com medo de estar muito lento, mas depois vi que era mais ou menos igual para todos, então apenas tentei administrar a diferença para ter algum pneu para o final da corrida, como quando vi Marco Bezzecchi passar Brad Binder.”

“Eu mesmo disse ‘tenho que ultrapassar o Brad’ porque se deixasse para mais tarde a pressão do pneu dianteiro seria demais, então quando o ultrapassei usei mais voltas para entender tudo. Tentei não abrir brecha muito cedo e comecei a diminuir o ritmo volta a volta e vi que quando fiz nove décimos de segundo Bez havia ultrapassado Brad, mas felizmente minha largada foi boa e consegui chegar perto de Brad mais cedo, o que acho que me ajudou.”

“Tive que arriscar um pouco mais (quando Bezzecchi passou para segundo), mas isso é normal porque quando você quer vencer você tem que arriscar, e na primeira volta depois que ele passou Brad ele me fechou por três décimos, então eu sabia que tinha forçar muito novamente”.

Fabricio Carvalho

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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