Cido Vieira
O futuro do sul-africano Brad Binder na MotoGP passou a ser assunto de destaque desde o último final de semana, durante o GP de Catalunha. Isto porque, o chefe da KTM, quando questionado sobre o fato de Pedro Acosta ser acionado no time de fábrica, fez mistério, abrindo precedente para rumores em torno de um possível “rebaixamento” de Binder à GASGAS Tech, escuderia satélite.
Contudo, em entrevista ao portal “Crash.net”, o empresário do piloto tratou de deixar claro que Brad Binder tem vínculo com a equipe principal, e não o time alternativo.
“Brad tem contrato com a Factory Red Bull KTM”, disse Bob Moore, de forma sucinta, dando uma “resposta” indireta para Pit Beirer, que havia afirmado no final de semana, que o cenário sobre formação de pilotos era incerto, não cravando o sul-africano como já garantido para 2025.
Brad Binder tem contrato até 2026
Tendo contrato na equipe até 2026, Brad Binder ocupa a oitava posição atual no campeonato, com 75 pontos faturados. Apesar de estar no time principal, o sul-africano não é o melhor representante da KTM em ação, e sim Pedro Acosta, sexto colocado, com 83 pontos.
E é acerca justamente deste bom desempenho do jovem piloto espanhol que a temática sobre o futuro de Binder foi levantada. Nos bastidores, a escuderia sinaliza que pode se movimentar para encaixar Acosta com a moto de fábrica em 2025. No último ano, após o protagonismo do garoto na Moto2, acabou sobrando para Pol Espargaró, que foi desligado, dando o assento para a promessa.
Para 2025, se ele continuar em ritmo frenético, andando à frente dos concorrentes de time, é praticamente inevitável uma nova ascensão. E para esquentar ainda mais a disputa na MotoGP, a categoria contempla no próximo final de semana a realização do tradicional GP de Mugello, na Itália, outra prova que pode ser determinante para o encaminhamento do futuro na KTM
