Fora a MotoGP desde o 30 de abril, tendo assim perdido do GP histórico de Le Mans, o português Miguel Oliveira ainda não tem uma data fixada para regresso às pistas. Apesar do otimismo anterior, que apontava chances de um regresso no GP de Mugello, que ocorre no próximo dia 11 de junho, o cenário foi “freado” por Massimo Rivola, CEO da Aprilia.
No último final de semana, Rivola revelou durante treinamentos em Misano, que a situação é de cautela, e dificilmente Miguel Oliveira contemplará uma volta no circuito italiano.
“Termos 4 motos correndo mostra-se muito útil sob vários pontos de vista. Infelizmente, a RNF foi castigada pelo azar, especialmente do Miguel Oliveira, que temo vai ter dificuldades para estar presente em Mugello. A equipa de fábrica tem um saldo negativo a nível de resultados mas positivo a nível de prestação: não conseguimos um resultado merecido, talvez seja preciso sermos mais rápidos para nos adaptarmos às várias mudanças, e melhorar nas partidas”, avaliou o CEO.
A condição física do piloto lusitano coloca em “xeque” as chances dele estar no grid de Mugello. Anteriormente, o pai dele, Paulo Oliveira, havia sinalizado positivamente sobre a recuperação, principalmente por conta do hiato entre o GP de Le Mans para o de Mugello, contemplando quase um mês, mas a evolução parece não ter sido como todos esperavam.
MIGUEL OLIVEIRA DESCONFORTÁVEL
Em entrevista aos canais oficiais da MotoGP, Miguel também discursou em tom não muito otimista quanto a um regresso na Itália.
“Fiz algumas voltas. Senti-me muito desconfortável na mota. Não sei se poderei correr em Mugello. Vou esperar até à semana do Grande Prémio”, disse Miguel Oliveira, destacando que não tem pressa para voltar ao MotoGP.
“Quero voltar a 100% para ser competitivo. Esse é o objetivo. Vai ser complicado, porque perdes o ritmo. Tenho de pensar no regresso seguro”, completou o português.