Marco Andrews Felgueiras Maciel
Desde quando a BMW trocou seu CEO recentemente, a empresa alemã passou a cogitar a possibilidade de ter a própria equipe na MotoGP. O novo representante Markus Flasch admitiu ‘analisar de perto’ a chance a partir de 2027, através dos novos regulamentos técnicos que a competição irá estabelecer.
O CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, repercutiu o interesse da BMW. Em entrevista para o portal GPOne, o dirigente da empresa, que recentemente teve 86% das ações da MotoGP vendidas para a Liberty Media, falou das chances da fabricante compor o grid do Mundial de Motovelocidade daqui a três anos.
“A BMW é muito importante”, disse Ezpeleta, sobre interesse na MotoGP
“Uma coisa é ser possível e outra é ser viável”, comentou Ezpeleta. “Obviamente temos que esperar pelos novos regulamentos que serão publicados em breve”.
O CEO da Dorna admitiu a torcida para que a tradicional fabricante alemã, que atualmente fornece os safety car para a MotoGP, tenha uma equipe na categoria rainha do Mundial de Motovelocidade. “Seria importante que outros fabricantes viessem. E a BMW é um fabricante muito importante”, disse Ezpeleta.
Atualmente, a BMW integra o WorldSBK, o Mundial de Superbike, tendo contratado recentemente o piloto turco Toprak Razgatlioglu, campeão da competição em 2021.
Em entrevista para o Motorsport, o novo CEO da BMW, Markus Flasch, reforçou o interesse do ingresso da empresa alemã à MotoGP. “Estamos em contato com a Dorna e conversando sobre os regulamentos. Faz parte da nossa avaliação. A temporada de 2027 seria um momento óbvio para começar. Mas isso não nos pressiona a tomar uma decisão”, declarou.
