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Chefe da Honda revela objetivo após fraca temporada de Joan Mir: “Melhorar a moto”

Duas vezes campeão mundial na MotoGP, piloto espanhol não teve um bom desempenho em sua estreia na Repsol Honda

joan mir
Reprodução / Twitter / Box Repsol Honda

Mesmo que a Repsol Honda tenha reunido dois campeões mundiais na MotoGP no ano passado, o desempenho deixou a desejar. A dupla de espanhois Marc Márquez e Joan Mir não elevou o patamar da equipe de fábrica japonesa.

Com dois títulos mundiais, ganhando a Moto3 em 2017 e a MotoGP em 2020, Joan Mir somou apenas 26 pontos. O piloto de Palma de Maiorca terminou numa modesta 22ª colocação no campeonato.

Mesmo que tenha obtido uma quinta colocação no GP da Índia como sua melhor em 2023, a temporada foi marcada por muitas ausências, quedas e lesões. Ao todo, foram quatro Grandes Prêmios em que se ausentou.

Agora sem Marc Márquez, que se transferiu para a Gresini Ducati, o chefe da Honda, Alberto Puig, foi questionado se o desempenho de Joan Mir pode melhorar em 2024. O dirigente diagnosticou que o problema central é o veículo, independente do piloto.

“O que a Honda está pensando agora é melhorar a moto”, disse o gerente da equipe de fábrica japonesa ao jornal espanhol Marca. “Consideramos que se a moto melhorar, qualquer piloto que tivermos poderá desenvolver o seu potencial e o Joan Mir é um piloto bicampeão do mundo, o que faz dele um piloto que poderá estar a lutar pelas primeiras posições”, completou.

“A Honda é a maior fabricante”, opinou Puig

O italiano Luca Marini irá substituir Marc Márquez na Repsol Honda. Como a equipe teve um baixo rendimento na MotoGP no ano passado, ela terá mais direito a concessões para ajustes nas motos.

Mas Alberto Puig minimizou uma possível mudança de mentalidade, com a crise técnica da fabricante japonesa no Mundial de Motovelocidade. Então, valorizou a força da marca asiática.

“Uma coisa que é inegável é que Honda é Honda, é o maior fabricante de motos, vende mais de 25 milhões de motos por ano. Acho que o segundo fabricante vende seis ou sete”, comparou o chefe espanhol.

Contudo, Alberto Puig reconheceu o atual domínio das equipes europeias da MotoGP, como a italiana Ducati. “Deram um passo muito importante com políticas muito agressivas ao nível do desenvolvimento técnico, da contratação de técnicos, vão ao limite de tudo o que é possível em tudo”, completou. 

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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