Cido Vieira
O italiano Fabio di Giannantonio vivenciou um cenário de incerteza na reta final da temporada 2023 da MotoGP. Após ter perdido sua vaga na Ducati Gressini para Marc Márquez, ele acabou sendo peça na “dança das cadeiras” entre pilotos. Diante da ida de Luca Marini para a Honda, abriu-se a possibilidade dele rumar à VR46.
Mesmo tendo vencido a penúltima prova da temporada, o GP do Catar, Fabio di Giannantonio chegou para o circuito de Valencia, na Espanha, sem saber qual seria o seu futuro na categoria. A situação não deixou de preocupar o italiano, principalmente depois que a VR46 minimizou o interesse no piloto, antes de propriamente dito fechar o negócio.
“Preciso pagar pela minha casa, então com certeza é uma pressão extra não saber o que está acontecendo!”, afirmou Fabio di Giannantonio às vésperas da última prova da temporada na MotoGP.
“Mas estou tentando levar isso no bom sentido e me concentrar no meu trabalho; Acho que minha única arma agora é ser rápido na pista, tentar fazer com que vocês [mídia] escrevam muitas coisas boas e tenham muita gente torcendo por mim. Isso é tudo que tenho no momento”, complementou o italiano.
Na oportunidade, antes de fechar com o novo piloto para a vaga do irmão Luca Marini, o ex-piloto e chefe da VR46, Valentino Rossi, marcou presença no GP de Valencia, o que deixou Fabio ainda mais ansioso por desempenhar uma boa corrida.
“Saber que Valentino está na pista e talvez te observar é algo que pode te deixar um pouco nervoso, porque ele é o melhor. Mas estou num bom momento, estou super rápido em quase todas as condições e penso que chegámos a uma fase em que não há mais nada que possa provar”, av
“Acho que no meu segundo ano na MotoGP fizemos uma boa temporada. Eu disse que houve um processo de crescimento e agora vocês podem ver esse crescimento. Fiz o que pude e agora veremos o que acontece…”, complementou Fabio di Giannantonio.
Ao longo da temporada, o italiano de 25 anos venceu um circuito e figurou no pódio em outras três oportunidades, mas ele acabou perdendo um pódio, por conta da pressão dos pneus. No seu primeiro teste de pós-temporada com a nova equipe, ele teve o sétimo tempo mais rápido.
