Pedro Acosta fará a sua primeira temporada pelas 500 cilindradas da MotoGP. Contratado da Red Bull GASGAS Tech 3 KTM, o jovem espanhol de 19 anos será o único estreante da temporada 2024.
Campeão da Moto3 em sua estreia e atual vitorioso da Moto2, Pedro Acosta terá que lidar com a pressão por estar na categoria rainha, diante dos melhores pilotos do mundo. Chefe da GASGAS, Nicolas Goyon procura ser realista com as expectativas sobre a cara nova.
“O que o Pedro pode conseguir este ano? Eu realmente acho que, depois de um período pós Covid, está ficando mais difícil. Pilotar uma moto de MotoGP não é como há dez anos, quando podíamos lutar imediatamente por alguns pódios. Agora é realmente competitivo e a moto é difícil de entender”, declarou Goyon ao site da MotoGP.
O dirigente seguiu esclarecendo as complexidades dos veículos na principal divisão da MotoGP. “É preciso entender o aparelho na frente, o aparelho na traseira e tem muitos botões. Tudo isso leva tempo para entender. Acho que precisamos dar algum tempo ao Pedro para aprender a moto e a andar com ela”, justificou.
“Pedro Acosta tem o objetivo do top-10”
Nicolas Goyon pediu paciência para os simpatizantes da MotoGP. “Dêem tempo para aprender a andar na moto. Acho que ficar nas dez primeiras posições é um grande alvo”, projetou o chefe da equipe satélite da KTM.
Na sessão de treinos de pré-temporada realizada ontem (01) no circuito de Sepang, Pedro Acosta foi o segundo colocado. Por ser estreante, o piloto vem integrando os eventos de Shakedown que contam com motociclistas de testes ou sem contrato. O espanhol ficou atrás do compatriota Dani Pedrosa. Já na sessão de hoje (02), fez o terceiro melhor tempo na Malásia, atrás dos experientes Pol Espargaró e Fabio Quartararo.