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Honda tentou tirar Dall’Igna da Ducati para 2024

Equipe Honda tentou manter Márquez com a chegada do chefe da Ducati

Gigi Dall'Igna, diretor da Ducati
Reprodução / Twitter / Ducati

Chefe da Ducati, Luigi Dall’Igna, confirmou que a Honda o procurou para a próxima temporada. A ideia da equipe era convencer Marc Márquez a seguir em 2024, mas o piloto decidiu ir para a Ducati no ano que vem.

Na última quarta-feira (4), a Honda anunciou que Márquez sairia no fim da atual temporada, um ano antes do fim do contrato. Embora ainda não tenha sido anunciado oficialmente, Marc Márquez vai para a Gresini Ducati em 2024.

Dall’Igna, que transformou a história da Ducati no MotoGP nos últimos anos, se tornou um alvo da Honda para 2024, a fim de convencer Márquez a seguir na equipe.

Dall’Igna explicou o motivo de ter recusado a Honda

Luigi Dall’Igna confirmou ao jornal italiano Gazzetta dello Sport que deixar a Ducati não era uma opção para a temporada que vem.

“Como é normal, algumas reflexões foram feitas após as conversas. (Mas) Estou bem na Ducati. Lutei tanto para chegar a uma situação em que a Ducati seja considerada um modelo e sair agora talvez não fosse lógico. Então, é verdade que o que tive que fazer aqui, fiz, poderia ter sido um desafio vencido e fechado. A Honda também seria um desafio igualmente interessante e importante.”

Dall’Igna, que será o novo chefe de Márquez, apoiou a ideia do espanhol em se unir à sua equipe em 2024. Ele, porém, garantiu que não se envolveu diretamente nas negociações.

“A operação é tudo graças a Gresini, foram eles que o levaram, não diretamente a Ducati. Com o Marc Márquez falei sobre muitas coisas, mas quero reiterar uma coisa: não foi ideia minha (contratar Márquez). É uma equipe que decidiu fazer um acordo com um piloto. É claro que estou feliz em ver nas minhas motos pilotos que são rápidos.”

Márquez terá como companheiros seus atuais concorrentes, Francesco Bagnaia , Jorge Martin e Marco Bezzecchi, todos na Ducati. Dall’Igna admitiu que o potencial de desestabilização e da alta concorrência o preocupa, mas é um desafio a enfrentar.

“Esta é uma preocupação, um dos desafios a enfrentar. Teremos que ser bons a gerir pilotos fortes, com personalidade forte. Além do Marc, ainda hoje há uma concentração de campeões importantes. Pode surgir mais um trabalho pesado, mas é um trabalho que sabemos fazer.”

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Escrito por Matheus Camargo

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